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    Advogados de Robertinho discordam da medida coerciva do Ministério Público

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    Os advogados do músico angolano Fernando Lucas da Silva Robertinho  discordaram nesta segunda-feira, 14, com a medida coerciva imposta pelo Ministério Público (MP).

    O músico, que está detido desde o dia sete deste mês, em Luanda, por suposto envolvimento em tráfico de droga, nega o seu envolvimento num caso que remonta de Novembro de 2017.

    Robertinho alega que foi contactado, no aeroporto de Guarrulos, na cidade de São Paulo (Brasil), por um cidadão angolano para transportar uma pasta em seu nome, já que tinha poucos kgs.

    De acordo com os advogados deverão ser adoptadas outras medidas e não a prisão preventiva, pelo facto de o músico ser uma figura pública de fácil localização.

    Os advogados, que falavam à imprensa, afirmam que poderia ter sido decretada como medida o termo de identidade e residência, ou estar em liberdade mediante o pagamento de uma caução.

    “A medida de prisão preventiva foi muito pesada. Vamos requerer ao MP que seja feita diligência no sentido de se esclarecer o caso, porque o nosso cliente não sabia o que se passava com ele. Não tinha conhecimento da existência de um mandato de captura e que a pasta continha alguma substância proibida”, alega o advogado António dos Santos Adriano

    Sustenta haver uma irregularidade grave (…), uma vez que sempre que há uma apreensão o arguido deve estar presente no acto de verificação da bagagem e de seguida é lavrado um auto com as devidas assinaturas, caso que não correu no caso de Robertinho.

    Na opinião dos advogados, levanta-se algumas suspeitas por não saber se de facto havia alguma subsistência proibida (cocaína) na pasta ou foi transportada de facto pelo músico.

    Já o advogado Gonçalves Fernandes, repudia a atitude de alguns cidadãos que nas redes sociais vão lançando informações incorrectas a respeito de Robertinho, afirmando que foi detido em flagrante delito, num caso de 2017.

    O advogado avança que por altura da sua detenção, Ropertinho pretendia deslocar-se ao Brasil para finalizar a gravação do seu novo CD, iniciado em 2017.

    Natural de Malanje, Robertinho começou a cantar aos 18 anos, no bairro Marçal, em Luanda, tendo integrado o grupo Ébanos, como músico e cantor de apoio.

    Emergiu em Angola na década 80 e em 1991 publicou o seu álbum de estreia “Joana”. O seu palmares regista várias músicas de sucesso no país, com destaque para “Joana MuKua di Fuba”.

    O seu primeiro single, que inclui o tema “Saudades de voltar a Cuba” foi gravado em 1978.

    O seu mais recente disco com o título Kakinhento está no mercado desde Novembro de 2016.

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