- Publicidade -

More

    África Subsariana continua região mais afectada com VIH/SIDA

    em

    |

    Visualizações

    and

    comentarios

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou em Simpósio realizado esta semana que a África Subsariana continua a ser a região mais afectada em todo o mundo com VIH/Sida, com quase 26 milhões de pessoas a viverem com a infecção em 2015.

    Esta afirmação vem expressa numa mensagem da directora regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti, por ocasião do Dia Mundial da SIDA, a assinalar no próximo dia 01 de Dezembro, no qual refere que apesar dos consideráveis progressos realizados desde 2000, com as novas infecções e as mortes a descerem mais de 40 porcento até ao ano passado.

    Acrescenta que mais de 2 milhões são crianças com menos de 15 anos, o que representa 90 porcento do fardo total do VIH/SIDA entre as crianças.

    A região sofreu quase mais três quartos de óbitos devido ao VIH do que qualquer outra infecção, só em 2015 morreram mais de 800 000 pessoas, pode ler-se.

    Quanto a novas infecções, salienta a nota, a região Subsariana suporta o maior fardo, com cerca de 1,4 milhões de indivíduos, 65 porcento do total mundial, a serem infectados.

    As adolescentes e as mulheres jovens são particularmente vulneráveis, tendo o dobro das infecções dos rapazes e homens da mesma idade. Mais de 20 porcento das novas infecções em 2015 ocorreram entre as populações-chave e seus parceiros, lê-se no informe.

    O documento diz que os benefícios das intervenções e serviços contra o VIH não estão a ser inteiramente compreendidos na região. Dos 25,5 milhões de pessoas que vivem com o VIH, há 12,5 milhões que desconhecem a sua seropositividade.

    Além disso, há 13,4 milhões de pessoas que vivem com o VIH que não têm acesso à terapêutica antirretroviral. A discriminação, o estigma, a desigualdade entre os géneros e a violência doméstica continuam a dificultar o acesso aos serviços de saúde, particularmente por parte das crianças, adolescentes, jovens mulheres e populações-chave de maior risco.

    A prevenção deve continuar a ser uma prioridade, pois a disponibilização de preservativos, garantir a segurança das injecções, do sangue e efectuarem campanhas de mudança de comportamentos para combater comportamentos sexuais de risco e o estigma.

    Para este ano, o tema é “Trabalhar para prevenir o VIH”, sublinha as questões ligadas à prevenção do VIH, como o acesso e o direito à saúde, a discriminação zero, os testes e os preservativos destinados a grupos específicos, (adolescentes, mulheres, jovens), as populações-alvo, como profissionais do sexo e pessoas que vivem com o VIH, de modo a garantir que ninguém será esquecido.

    Agora mais do que antes, realça a nota, há um empenho político na resposta ao VIH/SIDA que continua a aumentar.

    Em Setembro de 2015, os líderes mundiais aprovaram o Objectivos do Desenvolvimento Sustentável, incluindo a meta de eliminar a epidemia da SIDA até 2030.

    No entanto, foi reiterado em Julho de 2016, quando os países reunidos na Assembleia Geral das Nações Unidas estabeleceram uma agenda histórica para acelerar os esforços no sentido de atingir este objectivo.

    Nesta senda, refere o documento que os líderes mundiais constataram que nenhum país tinha eliminado totalmente a SIDA e que nenhum deles pode aliviar o esforço da sua resposta ao VIH.

    Para tal, só será possível eliminar a epidemia da SIDA até 2030, se os países conseguirem atingir rapidamente as metas para 2020.

    Nos próximos quatro anos as novas infecções pelo VIH terão de ser reduzidas na região africana para menos de 400 000 casos, e os óbitos provocados pela SIDA terão de ser reduzidos para menos de 300 000, e o estigma e a discriminação relacionados com o VIH terão de ser eliminados até 2020.

    Para reduzir novas infecções por VIH na região, as adolescentes e as jovens, assim como as populações-chave devem ser colocadas no centro da resposta, já que é necessário uma intensa atenção para facilitar o seu acesso aos serviços de saúde sexual e reprodutiva.

    A terapêutica antirretroviral e a circuncisão masculina voluntária medicamente assistida, terão de ser reforçadas com estratégias de prevenção, tais como a profilaxia da pré-exposição para os grupos de alto risco e para os testes do VIH, é preciso explorar novas formas de prestação de serviços de testes, incluindo a possibilidade de auto-testes.

    A OMS exorta todos os países e parceiros devem colmatarem as lacunas existentes na prevenção do VIH e implementarem intervenções que tenham o maior impacto possível sobre a doença, como a disponibilização de preservativos, garantir a segurança das injecções, do sangue e efectuarem campanhas de mudança de comportamentos, para combater comportamentos sexuais de risco e o estigma.

    Share this
    Tags

    A Bombar

    VIVA Seguros expande suas operações para Benguela

    A VIVA Seguros anunciou hoje  sua expansão de serviços com a chegada da Unidade Viva à província de Benguela, em Angola. Esta expansão faz...

    Workshop debaterá o futuro do turismo em Felipe Guerra/RN, cidade com 454 cavernas conhecidas

    No cenário de potencialidades turísticas do Rio Grande do Norte, destaca-se a região de Felipe Guerra, que abriga a maior quantidade de cavernas catalogadas...

    As decisões dos campeonatos de futebol na Europa

    O mês de Abril marca o arranque para a última milha rumo a glória nos principais campeonatos de futebol na Europa, quer do ponto...

    - Publicidade -

    Artigos Recentes

    - Publicidade -

    Visit arnan.me

    Mais como isto