Para Marco Kabenda “Sair ao Mundo sem Traje Obrigatório” foi uma junção de experiências, uma procura de convergências entre arte africana, europeia e americana. Numa abordagem contemporânea faz-se apelo à liberdade e à coabitação entre diferentes realidades socioculturais, procurando derrubar preconceitos discriminatórios que dominam nas sociedades. Numa dimensão de liberdade artística, rompeu-se com modelos e trajectórias obrigatórias pré-definidos na criação artística. O artista plástico refere também que “um ano depois a ideia é focar-me nas realidades sociais e na convergência sociocultural das vivências colectivas, como alicerce à liberdade e desenvolvimento cultural e intelectual do indivíduo. Busco nas raízes africanas a extrapolação para as realidades paralelas das sociedades mundiais, onde a busca pela realização e felicidade são penetrantes, constantes e transversais a todas elas”.
As novas obras do artista são fruto de um pensamento e elas contêm formas livres, propícias à criação. Facilmente se dão as mãos. A riqueza é grande, mas não tem nada de mesquinho. Uma forma segue a outra. Ideias construtivas que se ligam, mas que não pretendem dominar. Nada de despótico. Tudo respira livremente. São obras de um filho fiel, fiel ao seu povo, nacional até à medula.
Sob a tutela da Fundação World Without Borders e a Fundação Pública de Apoio à Cultura e Desenvolvimento da Arte Contemporânea de Moscovo. O VERA World Fine Art Festival é um dos maiores festivais internacionais de artes plásticas. O seu objecto principal é a exposição e celebração de artistas contemporâneos consagrados, bem como de novos talentos emergentes nas várias áreas das artes. O Festival ficará patente entre 16 e 21 de Setembro na Cordoaria Nacional, Rua da Junqueira em Lisboa – Portugal.