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    Cantor Alcas Fernandes acusado de Fraude

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    A produtora musical «Woffer Áudio», do músico angolano Alcas Fernandes, está a ser acusada e fraude, por um seu cliente,soube, o Semanário Angolense, por intermédio de «Don Stana», um músico principiante que se pretendia estrear no mercado em 2010, com um single promocional, que então deveria gravar naqueles estúdios.

     

     

     

    Na altura, segundo a nossa fonte, Alcas Fernandes havia se responsabilizado pela gravação de apenas duas faixas musicais, de um total de cinco, e do lançamento do álbum na praça da independência. Revelou que, «insultos e ameaças», por parte do produtor,têm sido constantes a quem recorra à produtora supracitada.

     

     

     

     

    Infelizmente, conta a nossa fonte, o conceituado músico não cumpriu com o acordado entre as partes, «mesmo depois de lhe ter pago a quantia de seis mil dólares (usd 6.ooo) que cobrara, pelos arranjos e a finalização do trabalho discográfico», frisou. Acrescentou que a «Woffer Áudio» mudou as suas instalações depois que sobre ela aumentou uma certa pressão de «Dom Stana» para que a produção das suas músicas fosse mais célere. «Hoje, não sei onde está localizada a produtora, além disso, o seu proprietário não responde aos meus telefonemas», lamentou.

     

     

     

     

    O nosso interlocutor recordou que, quando contactou os estú-dios, Alcas Fernandes pareceu lhe uma «boa pessoa», pois disponibilizou-se a fazer arranjos, também, às demais três músicas que já tinha em mãos, gravadas noutras produtoras caseiras. Depois de ter recebido a primeira parte do combinado, «5.000 dólares, no mês de Abril, do ano transacto, mudou de personalidade e pressionava tanto para que lhe fosse entregue a segunda parte (1000 dólares), entregues no mês de Junho do mesmo ano.» O produtor Alcas não cumpriu com o que fora estabelecido, a tiragem do disco, no máximo, um mês depois de todo o trabalho feito, ao contrário, transcorrido um ano, «nem água vem nem água, vai». Ante a insistência do nosso interlocutor em contactá-lo, o produtor enviou-lhe uma mensagem de texto, no dia 30 de Junho do corrente, com os seguintes dizeres: «tu não me conheces, quem avisa, amigo é.» A última vez que «Don Stana» recebeu um «calmante» de Alcas, Fernandes foi quando este lhe disse que o disco estaria pronto em Janeiro deste ano, promessa que não se cumpriu. O lesado reiterou que se tratou de mais uma das suas artimanhas para se livrar dele, já que os estúdios, que antes se situavam no bairro São Paulo, rua de Benguela, município do Sambizanga, fecharam as portas, desconhecendo se o seu novo endereço.

     

     

     

     

    O principiante ficou de «mãos vazias», sem dinheiro para, pelo menos, levar o caso à justiça;não teve contacto com as músicas que gravou, nem sequer ficou com cópias das que já possuía. «Se cá vim, à Imprensa, é porque já não tenho onde me ‘refugiar’, já não agüento mais as voltas que a produtora me está a dar. Eu só quero que o Alcas me devolva o dinheiro ou trata do lançamento do meu single», apelou.

     

     

     

     

    O entrevistado teme, ainda,que as suas músicas, nos estilos kizomba, semba, sungura e warrant b, sejam lançadas no mercado sem a assinatura do seu nome, uma vez que ele nem teve tempo para registá-las na Sociedade Angolana de Direitos do Autor (SADIA). Por isso, exorta: «Se o público ouvir as músicas, intituladas ‘Omanu Balissumbile’, ‘A Paz Kuia’, ‘A Humilde’, ‘Observa o Mundo e Minha Eva’, são da autoria do artista «DonStana.» ■

     

     

     

     

    O mesmo Jornal, contactou Alcas Fernandes, conhecido por muitos pelo sucesso «Mulher do Mato», no sentido de dar a sua versão dos factos, ao que ele começou por dizer que, com a quantia disponibilizada, pelo músico, não se pode lançar uma obra discográfica em nenhuma parte do mundo, «é impossível».

     

     

     

    Confirmou que gravou duas músicas, uma no estilo semba e a outra warrant b, e que, só no primeiro estilo, foram precisos 2.500 dólares, por ser acústico. «Ele pediu-me uma ajuda, porque queria ver o seu sonho realizado e nós até nos demos ao trabalho de acertarmos a sua letra, que nem estava em boas condições para ser cantada», esclareceu o produtor.

     

     

     

     

    Ajuntou que, inclusive, tratou dos coros musicais, deplorando que, diante de todo o trabalho e sacrifício que a sua produtora tem feito, para a finalização do trabalho, o «indivíduo nem sequer agradece e ainda nos vem atazanando a vida. Desmentiu que, em momento algum combinou com o músico «Stana» que se responsabilizaria pelo lançamento do álbum e que a sua produtora apenas se comprometeu a fazer a captação das músicas e os arranjos de outras, não lhe tendo cobrado o preço que normalmente tem feito, porque se tratava de um favor.

     

     

     

     

    “Para vender um disco, deve ser feita a sua promoção, e isso custa muito; só para que o próprio disco esteja na praça da independência, devem ser pagos 50 mil Kwanzas à Delegação Provincial da Cultura. Ainda sou obrigado a fazer isso para ele, mesmo já lhe tendo dado uma ajudinha, tenho que gastar dinheiro do meu bolso?”, interrogou-se.

     

     

     

     

    Disse que apenas acertara que gravaria as músicas e mandaria o trabalho para a gráfica onde seriam feitas as cópias. Só para tiragem de mil discos, tem de se desembolsar 3.270 dólares, que inclui o custo de fábrica, em que constam a reprodução das cópias, custos gráficos, transporte, desalfandegamento, etc. “O dinheiro que me foi entregue, não é suficiente para cobrir todas estas despesas, no entanto, ele não tem por que reclamar”, desabafou Alcas Fernandes.

     

     

     

    A finalizar, indicou que, para que isso aconteça, o indivíduo deve ter assinado um contracto com a sua empresa, como tem feito com outros artistas. Por exemplo, no primeiro trabalho da Banda Xamavo, alguns trabalhos do grupo Tunjila Tuajokota e o músico Don Caetano. E todo o custo, incluindo a ida à praça, normalmente fica avaliado em entre os 50 e os 60 mil dólares. “Já ele, não, quer tudo isso por apenas 6 mil dólares”, sublinhou .Sobre a transferência dos estúdios, o produtor musical disse que tudo se foi devido ao facto de o contrato de arrendamento ter expirado e o senhorio necessitado das instalações, “não porque estava a fugir ao indivíduo” concluía o produtor ao jornal.

     

    ( com Semanario Angolense) 

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