Por: Stella Cortêz
As primeiras cédulas profissionais que permitirão ao jornalista exercer as suas suas actividades de forma legal, serão distribuídas dentro de quinze dias, informou Luísa Rogério, Presidente da Comissão da Carteira e Ética, em entrevista ao PLATINALINE.
“Os jornalistas devem ter carteira profissional como tem qualquer outro profissional das mais diversas áreas. Já deveríamos ter tido, mas nunca obtivemos, entretanto, só estamos a cumprir aquilo que é um anseio da classe. A carteira profissional é um imperativo legal, e nós, depois de muito tempo, estamos aqui a trabalhar de modo a fazer sentir”, disse.
Luísa Rogério destacou, ainda, que a carteira terá o prazo de dois anos, e quem não a obtiver, não poderá exercer a sua actividade legalmente.
“Este é um documento que vai identificar o jornalista como tal, até agora o único documento de identificação dos jornalistas é o passe da empresa, mas as mesmas atestam que o jornalista é trabalhador e não que seja profissional ou que esteja em condições de exercer a actividade. Portanto, a classe profissional de jornalistas, como qualquer outra, precisa se organizar e tem que ser exercida mediante um título, e compete à associação da carteira e ética atribuir, renovar as carteiras, sancionar os jornalistas que tiverem falhas de comunicação no cumprimento dos seus deveres ético e deontológicos, suspensão ou mesmo caçar”, frisou.
Importa Salientar que a Comissão de Carteira e Ética é um organismo de direito público com competência para assegurar o funcionamento do sistema de acreditação dos profissionais da comunicação no país nos termos da lei.