Por: Júlia Filipe
“Ser um digital influencer não é se vender ao custo de fama ou dinheiro, é saber produzir, atender a demanda do público e, acima de tudo, ser ético e verdadeiro com aquilo que é transmitido.”
Tecnologia e informação, ambas atreladas ao mundo paralelo das redes sociais, agora são usadas para uma nova profissão, assim colocada pelos sociais mídias brasileiros, que é o Digital Influencer. Caracterizado como os formadores de opinião nas redes sociais, ainda há uma dificuldade de entender do que realmente se trata. Afinal, basta apenas usar as redes sociais e opinar? É só mostrar o que faço? O que dá mais visualizações? Não, infelizmente, não é só isso.
Posts marcados como publi nas redes sociais marcam parcerias firmadas entre marcas famosas e o influenciador digital, a fim de expandir e divulgar o produto ali mostrado, alcançando a maioria dos seguidores. A nova profissão, inserida na nova mídia que é a internet, construiu um novo “tipo” de profissional. Aquele que expõe o que gosta e o que não gosta, que opina sobre assuntos diversos sem medo da crítica e que mostra a realidade de muitos, sem se colocar num nível acima daqueles que o seguem.
Hoje, em conjunto com as redes sociais, o “diário pessoal”, que caracterizava os blogs, já não existe mais. O caráter informativo e publicitário foi inserido no cenário actual e alavancou o termo blogueiro de ser. Afinal, é por meio dos blogs que se pode transmitir várias informações, emitir opiniões e, ainda, convencer o leitor de que aquilo que foi publicado vale a pena.
Mas o que é ser um digital influencer, qualquer um pode ser?
O novo nome, criado para incluir os conteúdos de todas as redes sociais, se trata de saber administrar, de forma correta, as redes sociais.
Ser um digital influencer não é se vender ao custo de fama ou dinheiro, é saber produzir, atender a demanda do público e, acima de tudo, ser ético e verdadeiro com aquilo que é transmitido. Por cá também existe os nossos “Digital influencer”, jovens que, de certa forma, são seguidos pelo conteúdo que produzem e pelo seu posicionamento em determinados assuntos. Polémicas, moda ,e sobretudo, o dia-a dia transmitido em tempo real na Web e cada vem mais os jovens que, apesar de estarem longe de ser artistas, conseguem ter participação activa na forma de pensar de quem os segue.
Não é fácil ser um influenciador no cenário tecno-informativo actual. Tem que se preocupar com o conteúdo, periodicidade, assuntos, parcerias e, além de tudo, a seriedade e credibilidade. Foi-se o tempo em que o público aceitava qualquer coisa e se contentava com pouco.