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    Entrevista Exclusiva Dj Dias Rodrigues

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    Dias Correia Rodrigues, ou simplemente Dias Rodrigues, solteiro e pai de 3 filhos vive actualmente no Maculusso, Rua Luther King, é jornalista, técnico de som e músico. Exerce suas atividades como jornalista e técnico de som na rádio nacional de Angola(rádio 5 e rádio Luanda), onde já labora há 15 anos. Iniciou a carreira musical e como Dj em 1990, nomes como Telmo Fontes, Miguel Correia, Kim Morais, e Tó Monteiro, foram as fontes de inspiração do nosso entrevistado da semana. O criador dos picantes falou sobre sua vida, carreira e da polêmica sobre a música “Presta Atenção” do seu mais recente álbum picante volume 3, que supostamente foi acusada de plágio ou de gêmea denominação dada às músicas que são semelhantes no programa Nível do apresentador Miguel Neto. Dias Rodrigues homem de palavra fácil respondeu a todas perguntas da  de sarchel Nécesio . 

     Fala-nos um pouco da sua infância. Como era o menino Dias Rodrigues 

    Dj Dias Rodrigues: Dias Rodrigues era um jovem que sempre foi ligado à musica, os meus manos mais velhos já eram Djs na altura. Sempre estive perto da família, onde fui obrigado a ser Dj, talvez pelos cotas que naquela altura eram Djs. Fui um jovem preguiçoso na escola, gostava de faltar às aulas e quando fosse chorava. Era e sou muito ligado a minha família e amigos. Sétimo filho de Domingas Correia e do António Rodrigues Júnior.

     Conta-nos um pouco sobre o seu percurso como técnico de som, jornalista depois Dj e agora músico.
    Dias Rodrigues: Entrei para rádio por intermédio de um tio meu, que é o grande jornalista Esmael Mateus, isso em 1994. Como já era Dj naquela altura foi mais fácil juntar o útil e o agradável, fazendo alguns cursos de som,  particularmente de técnico de som, fui ganhando o meu espaço e em 1999 comecei a tocar teclado ao lado de nomes como Nelo Paim e Caló Pascoal. Fui aprendendo até que em 2000 comprei um teclado, onde comecei a dar os primeiros toques, dai não parei mais. Foi um processo lento, com ajuda de grandes músicos, como Dj Mania, que incentivaram-me e contribuíram para que eu começasse gravar um disco. Fui pensando e comprei um Pc (computador pessoal) que facilitou muito, fui fazendo apenas bases, e começou o bicho pelos Picantes, onde surgiu o Picante vol. 1 que saiu em 2003, onde teve a faixa Ilha de Luanda versão com voz de Micas Cabral, original de Carlos Burity, teve ainda Sensual do Nilton, e depois seguiram-se os Picantes vol. 2 e 3. Estou proibido falhar com o povo, ganhei um grande espaço e não quero decepcionar os fãs. Ouço com muita calma enquanto osPicantes tocam, estou a preparar o vol. 4.
     Já vamos falar dos Picantes, a sua conceituada saga. Mas ainda explorando a vertente técnico de som na Rádio 5 e Rádio Luanda. Onde você prefere estar? A falar de desporto ou da Kianda?
    Dias Rodrigues: (risos) nada disso sou apenas um funcionário da Rádio Nacional, sou filhos das duas rádios não tenho preferência, adoro o trabalho que faço e somos todos unidos. Nos dois lados somos todos família, não tenho preferência apenas quero trabalhar, a nossa mãe é a Radio Nacional de Angola, rádio Luanda e rádio 5 são filhas onde estou incluído mais nada.
     Agora sim vamos falar da saga Picante, já nos contou como começou, mas conta-nos qual tem sido o seu aprendizado com eles visto que cada um deles tem uma história, músicos e produtores diferentes?
    Dias Rodrigues:Picante vol. 1 foi o mais difícil, estava a começar e ninguem acreditava 100% em mim, passei por vários momentos difíceis, desloquei-me à Portugal onde conheci um amigo por intermédio do Nanuto um músico amigo. Este amigo é o José Augusto o homem da editora Balofon. Para o primeiro disco estava muito bom, daí começou a picar o sucesso dos Picantes, isto em 2003. Depois de avançar e conquistar espaço em Angola, avanço para o Picante vol. 2, mais maduro começo a gravar, procurei bases (instrumentais) e cantores para participarem da gravação do disco. Surgiram algumas dificuldades, viajei muito para encontrar o Euclides da Lomba que estava na Itália, Israel e Paris, o Daniel Nascimento, Bonga entre Outros. Como já tinha gravado o Paulo Flores, Yola Semedo e outros em luanda foi tudo mais calmo. Comecei com muita força. Com o vol. 2 ganhei estabilidade e condições, para gravar não precisava passar por mais nada até porque os testes perigosos já tinham passado (risos). Comecei a gravar a bomba, que é agora consumo obrigatório, porque tudo fiz para fazer desse vol. 3 mais picante, e acho que consegui. Fui buscar grandes vozes como Hélvio, Ary, Cristo, Micas Cabral, Emma (estreia), Yola Semedo, Legalize, Carlos Burity, Jorge Semedo, Heavy C, Clara Monteiro, JD, Nicol Ananás e Cage 1. Foi um grande disco sem sombras de dúvidas, caprichei o máximo, o segredo é atingir todas as idades, e consegui mais uma vez. Gosto de fazer várias versões de músicas antigas, novas roupagens, porque de uma forma ou de outra acabo sempre a marcar o nome da música em angola. Música angolana é cultura. Hoje as crianças cantam nagajaxeira, e elas não sabem de onde vem este termo. Normalmente os pais explicam que esta musica foi cantada pelo Urbano de Castro nos anos 70 e elas vão dizer que os mais velhos daquele tempo já cantavam bwê. De uma forma ou de outra é tentar buscar o passado para o presente, porque a música angolana tem muito a dar
     Agora vamos falar de um assunto um polêmico. Miguel Neto, em seu programa de Rádio na Lac o Rc, tem espaço Plagiomoto que em resumo identifica as músicas que são plágiadas ou seja copiadas de outras e a sua foi apanhada, “Presta Atenção” cantada na voz de Pérola. Que supostamente é copia de “Tout Est Bien Fini da antilhana” interpretada por Fanny quer esclarecer esse assunto.
    Dias Rodrigues: Sinceramente não gosto de falar disso depois que foi bem esclarecido aqui em Angola, porque ele (Miguel Neto) errou quando disse que era plágio, porque quem conhece e entende de música não pode cometer esta gafe. Mas tudo bem a música é do produtor Jerry que tocou a música e eu só dei um toque picante. Ele como dono já tinha vendido o beat para alguem, ele é livre de o fazer porque o beat é dele, vou dar um exemplo o Lulas da Paixão vende uma mesma letra de músicaa 4 músicos, é normal porque a música está registada em nome dele. Só que os angolanos não têm ainda a cultura de ver as coisas desta forma, começam a falar atoa, que é plágio e mais nada. Falta de informação, deu polémica, mas também só deu porque a música é um sucesso, não sabemos se é inveja ou não mas não estou preocupado com isto, a música é cantada em português todo mundo gosta, agora quem tem raiva…
     Mas o Miguel neto afirmou em seu programa que o convidou para ir esclarecer o equívoco e você não foi. sente que ele agiu de má fé?
    Dias Rodrigues: Não por ai , porque as pessoas têm que ser responsáveis pelos seus actos, mas as vezes podem se exceder um pouco ao  revelar para o público, mas nada a ver. Talvez estava a fazer o papel dele, e estava um pouco desinformado da situação, mas está tudo controlado, nada de makas até porque a música em português  está mas linda e mas cadênciada.
    Já comprou os direitos da referida música?
    Dias Rodrigues: A música é do Jerry amigo de ano, trabalhamos juntos em vários projectos está tudo registrado, sem maka nenhuma ou melhor a música não,  mas sim o beat porque em causa é só o beat e não a música na voz de perola , letra de Pérola e Heavy C, beat de Jerry, arranjos Dias Rodrigues mais nada. Tudo legal nada de trafulhas.
     Mas mesmo com tudo isso o seu disco é o mais vendido em Angola.
     Graças à Deus, segundo as casas que tenhem comunicado. Acho que é um privilégio porque tenho contribuído pelo desenvolvimento da música angolana.
     Sabemos que realizou um show dos picantes no cine Karl Max e pretende levar o mesmo para outros pontos do país quer falar um pouco sobre isso.
    Dias Rodrigues: Foi um sucesso, porque tive que fazer um show dos 3 discos completamente acústico em Luanda. Quero sair um pouco de Luanda, porque em outras cidade também merecem, são angolanos e apreciadores dos picantes.  Vou começar no Lubango, estamos a ver ainda a questão das datas,  dentro de dias vamos poder falar com mais abrangência deste show. Dizer que está tudo a ser preparado para continuar a dar a minha contribuição a música.
     Quem é para si o seu top platina dos músicos, dos jornalista e dos dj?
    Dias Rodrigues: Não consigo dizer o melhor, tem muito bons cantores, uns já conceituados, e os mais novos que estão a surgir com força. Mas é preciso dizer para os Jovens chegarem onde estão, de certeza viram de alguem, e usam como fonte de inspiração,  mas digo que não tenho melhores ou piores.
     Ok, vamos falar agora do Dias pai, é um bom pai para os seu filhos?
    Dias Rodrigues: (risos) claro, tudo faço para eles terem  uma vida melhor, porque não? Não quero que os meus filhos tenham as dificuldades que o pai teve, faço com que eles tenham uma vida estável, faço tudo por eles, tenho conversado com eles muito até porque o mais velho já está com 13 anos. Tenho sido o explicador deles, tudo faço para eles terem uma vida saudável e por isso e que trabalhamos e lutamos na vida para vencer.
     Na cozinha não passa do ovo frito ou é um bom cozinheiro?
    Dias Rodrigues: (risos) Nada disso até sou um bom cozinheiro , faço muito bem o meu prato preferido, a feijoada com um arroz soltinho, sou um cozinheiro que viveu um ano em portugal a fazer o curso técnico superior de rádio e tive que aprender a cozinhar,  sempre que tenho tempo faço sempre alguns bons pratos.
     Onde tem passado suas ferias?
    Dias Rodrigues: Portugal, onde tenho muitos amigos, Madrid e Dubai.
     Qual é o seu perfume preferido?
    Dias Rodrigues: Allure, Channel Sport e  Ermenegildo Zegma.
     O que nunca esquece quando sai de casa?
    Dias Rodrigues: Chaves do carro e os documentos.
     O Dias trabalha na Rádio 5, a nossa Rádio de desportos e Angola está a organizar o Can de 2010 para si Angola vence dentro e fora dos campos ?
    Dias Rodrigues: Com certeza, em vários aspectos seremos com certeza ser mais respeitados, teremos infrastruturas que estão ser construídas e que ficarão para o engrandecimento do desporto.
    Revista Platina: Já mesmo para terminar essa nossa conversa já se sente um Platinado?
    Dias Rodrigues: Com certeza, é impossivel não me sentir assim. Estou completamente feliz por esta revista que está a dar os seu passos e espero que continue assim,  como um espelho para actualização do musical angolano e não só.

     

     

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