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    Exclusivo : Ouça e leia á Entrevista de Irina Flores á Platina Line

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    No passado dia 12 de Janeiro a comunidade angolana acordou com a notícia da separação de Irina Almeida e Paulo Flores. A esposa do cantor postou no Facebook que estaria solteira, dando a conhecer assim o final da sua relação com o Paulo Flores.

    A Platina Line esteve com a Irina Almeida em Lisboa, onde falou-nos do que a levou a fazer tal declaração e deixa ainda alguns conselhos para a nossa sociedade e mulheres angolanas.

     

    Platina Line: Quando conheceu o Paulo Flores?

    Irina Almeida: Era muito nova quando conheci o Paulo, tinha 18 anos, era uma miúda, gostava de dançar, trabalhava nos Alcântara Dancers.

    Platina Line: Como a Mell Chaves interferiu no vosso relacionamento?

    Irina Almeida: Eu conheço a Mell Chaves porque morávamos no mesmo bairro e foi a única pessoa que disse coisas sobre mim ao Paulo que não eram verdade. Isso magoou-me imenso e a nossa relação passou a ser mais distante, a base do cinismo. Fiquei com essa mágoa no peito, uma vez que o Paulo não me conhecia e em muitas discussões o Paulo dizia-me “ A Melinha é que tinha mesmo razão”. Ouvi isso durante muitos anos e entendi que o que ela foi dizer sobre a minha pessoa trousse muitos problemas para a nossa relação. Hoje em dia não falo com ela, nem sequer a consigo ver a frente, já a bloqueei do meu Facebook.

     

     

     

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    Platina Line: O Paulo Flores chegou a dizer o que a Mell Chaves disse?

    Irina Almeida: O Paulo é a melhor pessoa para responder isso, mas dizia que eu era chefe de um gangue, que dormia com todo os homens, que eu era perigosa, que eu usava estupefacientes. E o Paulo ficou com isso na cabeça, porque eramos do mesmo bairro e frequentávamos os mesmos ambientes.

    Platina Line: E quanto ao Hilberto Liberato, Manager do Paulo Flores?

    Irina Almeida: O Hilberto Liberato está sempre com o Paulo, e quando não consigo falar com o Paulo ligo para ele e o Hilberto não me atende, não me trata bem. E isso é triste porque ele sabe que o Paulo tem família, tem família e pode estar acontecer alguma coisa urgente. Eles têm uma vida paralela, todo mundo sabe como são os homens e eu não acredito que eu estando em Lisboa e o Paulo em Luanda, que é a cidade que é, sendo ele uma figura pública, tem varias mulheres atrás dele, que ele não tenha ninguém. Não é fácil lidar com isso.

    Platina Line: O que a faz pensar que ele tenha alguém em Luanda?

    Irina Almeida: É estranho ele ter amigas, frequentar a casa dessas amigas, são pessoas que eu não conheço. É estranho porque temos uma vida a dois, eu não concordo com isso, apesar de ser normal na nossa sociedade. E a vida nocturna, o álcool também afectam. É estranho ver que o nosso parceiro está sempre na noite, eu sinto que a minha vida está a passar, estou sempre em casa a cuidar dos filhos enquanto o meu parceiro anda a “curtir a vida”.

     


     

     


     

     

     

     

    Platina Line: E em relação ao Yuri da Cunha?

    Irina Almeida: É uma artista talentoso, mas acho estranho ele levar a vida que  leva, assusta-me o facto dele e do Paulo serem tão amigos.

    Platina Line: Sente que o Yuri da Cunha influência o Paulo Flores?

    Irina Almeida: O Paulo não é uma pessoa fácil de influenciar mas eu que estou de fora não sei, porque existe muita coisa que não sei. O Yuri, em Luanda, já foi a minha casa com uma rapariga que não era a esposa dele, eu não posso admitir esse tipo de situações em minha casa. Sei que o Yuri tem várias mulheres, tem uma mulher aqui em Lisboa, tem mulheres em Angola, só não percebo como ele tem dinheiro para sustentar tantas mulheres. Ele tem a mesma profissão que o Paulo, ele tem quatro carros topo de gama. E faz-me confusão o Paulo conviver com essas pessoas, estar no meio dessas pessoas, sinto-me desconfiada.

    Platina Line: E alguma vez existiu violência doméstica?

    Irina Almeida: Violência doméstica não é só em termos físicos, isto tudo para mim já violência doméstica. O facto de eu estar em casa a cuidar das crianças e o Paulo em Luanda a “curtir” já é violência doméstica. Fiz a publiquei no Facebook porque não posso deixar que a minha vida passe em branco, sinto que tudo o que se esta a passar não está certo, acredito que muitas mulheres em Angola estão a passar o mesmo que eu.

    Platina Line: A publicação no Facebook foi um basta a relação ou um basta a situação?

    Irina Almeida: Eu, sinceramente, penso que continuar numa relação em que a única pessoa que esta a dar o máximo sou eu não vale a pena, não me sinto confortável. Existe muita maldade nas pessoas, muitas pessoas já me disseram em Luanda que o Paulo anda sempre em festas, esse tipo de comentários incomodam-me, magoa-me.

    Platina Line: Isto é uma situação que se arrasta pelos 13 anos de relação ou é algo que começou recentemente?

    Irina Almeida: Acredito que o Paulo esteja a viver um momento difícil, o pai faleceu há sete meses e ele tem estado perdido e longe de nós, de mim e dos filhos. É natural que queira sair e beber todos os dias e eu não acho isso certo. Todo mundo sabe que na noite existe sexo fácil, não digo que traiu-me mas muitas pessoas insinuam isso, fazem chacota de mim e eu não me sinto confortável nessa situação.

    Platina Line: Quanto a publicação que o Paulo Flores fez na sua pagina do Facebook?

    Irina Almeida: Tentei falar com o Paulo 12 horas de fazer a minha publicação e ele tinha o telemóvel desligado, fico preocupada, não acho normal. O Paulo tem três filhos, uma mulher, só consegui falar com ele uma única vez e ele estava numa discoteca. É normal estar a sofrer com a situação do pai dele mas tem a família para o apoiar. Está sempre na noite, sempre perdido, sempre bêbado. Se fosse eu penso que ele não ia se sentir confortável. Sinto que ele está a perder a essência dele. Acredito que para ele tenha sido um choque, mas fiquei chateada porque não conseguir falar com ele há horas.

    Platina Line: E a sua publicação foi a forma de mostrar que estava chateada?

    Irina Almeida: Sim, fiquei chateada magoada, estou farta dessa vida. Eu estou aqui sempre em casa, a cuidar dos filhos e ele sempre em festas, deve haver direitos iguais para os dois.

    Platina Line: Já conversou com o Paulo sobre essa situação?

    Irina Almeida: Acredito que o Paulo esteja triste, falei com ele sobre todas as situações que me chateiam nesse momento. Se o Paulo não quisesse essa liberdade de sair todas as noites, ter número de varias mulheres no telemóvel, embebedar-se todos os dias, eu penso que ele estaria aqui em Lisboa. Penso que quando as pessoas realmente amam vão a luta do seu amor. Penso que o Paulo está a precisar de ser livre, pode ser um ano, um mês. Mas eu Irina prefiro separar-me, prefiro dizer: Estou Solteira!

     


    Platina Line: E os seus filhos como se sentem?

    Irina Almeida: Os meus filhos estão tristes, vêem-me triste e ficam tristes também.

    Platina Line: Retomaria a relação caso a situação mudasse?

    Irina Almeida: Penso que o Paulo precisa de se concentrar na sua família, no seu lugar, ele está sem rumo um pouco devido a morte do pai. Eu amo o Paulo de paixão e ele também gosta de mim, no fundo existe amor e quando existe amor logo existe felicidade. Talvez eu não esteja a receber bem as coisas. Eu penso em voltar para Luanda quando terminar a minha formação e nessa altura o Paulo terá a sua vida refeita e eu a minha, neste momento não sei qual será o futuro da minha relação com ele. Não posso dizer que estamos bem e iremos ficar bem.

    Platina Line: Que conselho deixa para a mulher angolana?

    Irina Almeida: Penso que as mulheres deveriam começar a denunciar, porque sofrer calada e não falar com ninguém não é a solução. Penso que deveriam se unir e começar a dar chapadas, as mulheres casadas deveriam criar grupinhos e dar surras nas discotecas quando se encontrasse o marido de uma amiga com outra mulher, bater no moço. O homem angolano não respeita a mulher angolana, reparo que as mulheres europeias olham para nós, mulheres africanas, de forma estranha. A luta pelo direito das mulheres foi o ocidente que iniciou e olham para nós como se estivéssemos a desvalorizar toda essa luta. O homem africano deveria ter mais atenção a isso, preocupar-se em preservar as suas relações, muitas mulheres sofrem e não se saparam porque a sociedade fala, porque têm medo de serem apontadas como divorciadas, por serem solteiras. A sociedade angolana vive de aparências, onde tudo deve parecer bem, podem viver amarguradas mas têm de mostrar felicidade.

     

     

     

     

     

     

    Edição: Elione Pereira  e Sarchel  

     

     

     

     

      
              Podcast irina.mp3 by Platina Line Podcast

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