O filme “A Crença”, do realizador angolano Dorivaldo Fernando, arrebatou na noite de hoje (quinta-feira), no Cinema Atlântico, em Luanda, o prémio da melhor longa-metragem de ficção nacional da 5ª edição do Festival Internacional de Cinema de Luanda (FIC- 2012). Na categoria internacional, o prémio de melhor longa-metragem de ficção foi atribuído ao filme “República de Meninos”, da realizadora guineense Flora Gomes.
Quanto à melhor longa-metragem documental, o júri distinguiu a película “Malangatana é de Truz”, do cineasta angolano Francisco Pedro, enquanto na mesma categoria (porém internacional), foi atribuída à “Cartas para Angola”, de um cineasta brasileiro não mencionado pelo corpo de jurado.
Quanto às curtas-metragens, o corpo de jurado decidiu não premiar qualquer proposta nacional por estes não reunirem qualidade suficiente para o efeito, o que não aconteceu ao “Rafa”, filme do realizador João Salariza que arrebatou o título de melhor curta-metragem estrangeira.
O grupo de júri na 5ª edição do Festival Internacional de Cinema de Luanda foi composto pela brasileira Sandra Maria Ramos Bandeira (presidente do júri), pelos moçambicanos Noémia Quintas e Djalma Luís Félix, assim como pelo realizador angolano Nguxi dos Santos.
A gala reservou igualmente momentos para atribuir certificados de participação a algumas figuras que melhor se destacaram na presente edição do FIC.
Em breves notas, a ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, garantiu ser objectivo do FIC tornar a indústria cinematográfica em Angola mais visível e capaz.
“Quero manifestar a nossa satisfação e regozijo pelo trabalho realizado nestes dias, pela exibição dos filmes que trouxeram mais jovens às nossas salas de cinema.
Durante os cinco dias de festival, os amantes do cinema apreciaram 35 filmes, dos quais 12 angolanos.