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    Grande Entrevista Unitel com Daniel Nascimento

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    Daniel Nascimento é licenciado em Comunicação Social, estagiou no jornal português Diário de Notícias e hoje está há 11  anos no canal privado de televisão SIC, onde é um dos apresentadores de maior notoriedade pública. Foi para Portugal com o sonho de ser jornalista e teve um êxito fulgurante. Figura habitual do jet set, é admirado quer em Portugal, quer em Angola, a sua terra natal. Recentemente foi júri do Angola encanta,  programa líder de audiência,  é compositor de 1 a cada 10 dos  maiores sucessos   em Angola dos últimos tempos, é um  nome que dispensa apresentações, é  uma lenda do jornalismo e da musica nacional, todas novas musicas ou singles do futuro novo album tiveram estreia aqui na platina line, foi durante 4 meses o mais poderoso da internet,  motivos mais do que suficientes para ser  escolhido  estrear as doravante denominadas grande Entrevista Unitel, do Portal Platina Line,  siga com exclusividade essa interessante entrevista. 

     

     

     

     

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    danielFui registrado como…Daniel Assis Nascimento

    Nasci aos…30 de novembro

    Sou natural de… Luanda, Angola

    Se eu fosse uma cor, eu seria…: a minha

    Sou viciado em…música e televisão

    Uma mulher incrível: Maya Angelou

    Um homem incrível: Nelson mandela

    Se um génio da lâmpada aparecesse, meu desejo seria…acabar com as guerras e a sida em África

    Se eu pudesse entrar em um filme, entraria em… Chicago”

    Se eu fosse uma música, eu seria…My way”, Frank sinatra

    Lugar para fazer amor: se estiver limpo e fresco, ta bom

    Perfume: christian dior

     Som: gospel, Aretha franklin

    Filme: mystic river

     Prato predileto: moamba de galinha e calúlú

    Meu sonho é trabalhar com… Ivete Sangalo

    Uma frase: sonho com o dia em que serei julgado apenas pelo conteúdo do meu carácter”, Dr Martin luther king – “i have a dream”

    Sic: a minha casa

    Barack Obama: Um  dos meus ídolos

     

     

     

    Platina Line: Como foi deixar Angola para ir em buscas de novos rumos em Portugal?

     

     

    Danny L:  não fui para Portugal à busca de novos rumos, até porque fui no início da adolescência por isso não ia à procura de nada. tinha apenas a convicção de que queria mais sem saber muito bem o quê e que havia algo guardado para mim em algum lugar.

     

     

     

    Platina Line: Como foi o início de Daniel nascimento como Jornalista e depois como Musico?

     

     

    Danny L:  comecei na SIC há dez anos, como estagiário. ainda estava a meio do curso de comunicação social e fui estagiar para a informação da SIC. dois anos depois fui convidado pela direcção de programas para integrar o elenco dum programa que iria estrear, o muito polémico “noites marcianas”, cujo original era espanhol e foi o maior sucesso da tv espanhola durante 9 anos consecutivos. foi especial á  vários níveis nomeadamente porque era a primeira vez que uma tv comercial lançava um apresentador negro no horário nobre. escusado será dizer que nunca mais voltei para a informação porque a exposição a que fiquei sujeito tornou esse regresso incompatível. a música, andou sempre perto, até por ter vários músicos na família mas só me estreei  como cantor em 2004. o meu primeiro álbum “Tá Bater” saiu em 2005. produzi com o Eduardo Paim, um dos meus ídolos da música angolana, mas quem me incentivou a cantar foi outro dos meus ídolos, o Paulo Flores. “Kissonde” foi a música de lançamento, foi um êxito e desde aí não parei mais.

     

     

    Platina Line: Sente-se privilegiado por estar no início de surgimento da  televisão que durante muito tempo foi televisão dos portugueses?

     

     

    Danny L:  eu entrei 7 anos depois da SIC abrir. a SIC começou a 6 de Outubro de 1992, eu só entrei em Outubro de 1999. obviamente que me sinto privilegiado por fazer, até hoje, parte dum projecto inovador que revolucionou a televisão portuguesa. tudo de relevante que aconteceu em televisão aconteceu com a SIC. pode-se falar de um tempo antes da SIC e depois da SIC. tenho uma relação de amor com a SIC. há altos e baixos, momentos bons e menos bons mas, como em qualquer relação forte, se o amor não morreu é porque ainda vale a pena.

     

    Platina Line: Por favor, fale-nos um pouco sobre as dificuldade que encontrou por ser negro e as batalhas que teve que enfrentar para conquistar o seu espaço visto que o Daniel não recorreu a influencia  da sua família para  realizar os seus sonhos?

     

    Danny L:  ah não recorri mesmo! mas que fique bem claro, tenho muito orgulho de pertencer à família que tenho e de ter o apelido que tenho. mas é precisamente por isso. não fui educado para depender do que quer que seja para triunfar na vida. cresci a ver os meus pais a batalharem pelos  os seus ideias e para criarem os filhos da melhor maneira possível. nunca poderia ser um filhinho do Papa! em termos profissionais não posso ser hipócrita: nunca me senti discriminado, antes pelo contrário. acho até que ser negro, durante algum tempo, funcionou a meu favor. afinal era diferente e isso obrigava-me a uma disciplina que fui ganhando e a destacar-me dos demais. estive sempre nos melhores programas e sempre na linha da frente. apesar de achar que tinha de me esforçar o dobro para provar que tinha valor, isso era mais uma questão na minha cabeça porque depois a realidade era outra. acho até que fui mais privilegiado que prejudicado.

     

    Platina Line: Quais têm sido as suas principais referências  jornalísticas e musicais ?

     

    Danny L:  Em termos televisivos tenho várias referências: Oprah winfrey, pela sua influência positiva e Anderson cooper, um dos maiores repórteres da CNN, ambos norte-americanos. na música tenho várias mas julgo que no meu percurso são incontornáveis, bonga, Paulo flores, Eduardo Paím, Amália rodrigues, Waldemar bastos, Carlos Burity e Aretha franklin.

     

    Platina Line: É um orgulho ser o único angolano apresentador  de maior notoriedade pública chegando até ter mais notoriedade do que vários portugueses?

     

    Danny L:  como angolano sim. como profissional não posso perder muito tempo a pensar nisso porque a minha meta é ser melhor todos os dias. o meu objectivo não é ter notoriedade, é estar entre os melhores.

     

    Platina Line: A estreia do cantor Danny L,  ocorreu com o álbum Tá Bater, um êxito imediato em Angola e Portugal. “Kissonde” foi o  carro chefe  de apresentação do álbum. Já sabia que esse seria o seu destino na musica também o sucesso?

     

    Danny L:  se eu soubesse essas coisas jogava sempre no Totoloto (risos). não entrei na música em busca do sucesso. obviamente que me sinto bem e senti quando vi o resultado do meu trabalho. era um principiante na música e tinha a esperança que corresse bem. mas confesso que não estava à espera de ter logo sucesso. até porque muitos se questionaram sobre a autenticidade do meu trabalho. foi o tempo que fez com que as pessoas acreditassem e apostassem mais no artista do que na “figura da televisão que, por acaso, também canta”.

    Platina Line: E com estreia de primeiro álbum foram inevitáveis as comparações com outros músicos angolanos principalmente Paulo Flores  ficou em algum momento irritado?

     

    Danny L:  já estava à espera da comparação porque em estúdio, ao gravar o disco, essa semelhança foi trazida à conversa. mas não pensei que fosse tomar as proporções que tomou. sempre entendi isso como um elogio, afinal foi ele que me incentivou para a música e é uma das minhas maiores referências musicais na música angolana. obviamente chegou uma altura em que achei que essa comparação já não fazia sentido, mas isso foi mais na altura do segundo álbum. e, lá está, as pessoas aprenderam a conhecer a minha voz e a reconhecer o meu estilo e, se hoje podem às vezes mencionar que a semelhança  que lá está, a verdade é que também já se sabe quando sou eu a cantar. as pessoas até aprenderam a reconhecer a minha forma de compor “… mencionar que a semelhança existe …”

     

    Platina Line: Depois surgiu o segundo álbum sentiste uma evolução em relação ao primeiro ou foi quase a mesma obra?

     

    Danny L:  foi uma completa e total reviravolta. uma evolução a todos os níveis: na forma de cantar, de compor, na estrutura do álbum. “Tá Bater” foi um álbum mais experimental, onde ainda procurava um caminho e uma linguagem. o segundo, “Nação Angolana”, é um disco conceptual, dirigido a angola e aos angolanos. amadureci dum cd para o outro. e não sabia o que iria fazer porque “Tá Bater” foi um êxito por  causa do “Kissonde”. mas creio que consegui levar a água o meu moinho. e estreei-me como produtor o que me obrigou a um trabalho extra mas muito compensador

     

    Platina Line: Estava previsto O novo CD, intitulado Levanta o Som, em Janeiro de 2010 que seria uma  mistura músicas dos dois primeiros álbuns que esteve na origem do adiamento mesmo?

     

    Danny L:  problemas de logística. o cd tinha de sair de Portugal e, por causa das férias do natal, as fábricas estavam abarrotadas de trabalho e adiaram tudo. depois o mau tempo e, entretanto, meteu-se o CAN e achámos que não era a melhor altura para lançar o Álbum  “abarrotadas de trabalho” como já tinha mencionado, é um Álbum  que combina músicas dos dois primeiros cds com composições novas. há, por isso, de tudo um pouco. julgo que é o retrato fiel do meu percurso musical até agora. nas músicas novas não há participações, eu já canto em muitos projectos quis deixar agora um tempo só para mim (risos). não posso falar da estratégia de marketing, obviamente. o segredo é a alma do negócio!  as composições, como sempre, são todas minhas.

    Platina Line: O corno manso é single de avanço desse álbum?

     

    Danny L:  sim, tinha de ser. é decididamente outro êxito com que não contávamos e ameaça o lugar de “Kissonde”, “Matumbo”, “Matumba”, “Kalumba”, “Tobina” (risos) e, como a maioria das minhas músicas, é uma história verídica.

     

     

    Platina Line: O Daniel é dos pouco músicos Angolanos que já experimentou de tudo um  pouco na questão de estilos musicais considera-se o mais versátil da musica Angolana?

     

    Não sou falsamente modesto: sim, considero-me o mais versátil dos músicos angolanos. e a minha trajetória da-me razão. a minha base é obviamente o semba e será sempre. mas desde que comecei que disse que nunca seria um artista conformado ou fechado num estilo. por isso além do semba canto kuduro (com Makongo e Dj Malvado, “Kisselenguenha”), gospel (no cd de Dj Callas, música “Vejo Estrelas”), zouk (no novo cd música “Balanço”), r&b/hip-hop (no segundo cd, música “Tá Bater-Remix” com os kalibrados), música tradicional (“Muxima”, que agora todos querem cantar) enfim, não há nenhum estilo que não tenha cantado. além disso sou o que mais participações tem, segundo a minha editora que fica com os cabelos em pé comigo porque tenho mais de 40 participações com artistas, djs, enfim. no início era criticado por causa disso hoje vejo que toda a gente canta com toda a gente. é bom, quer dizer que eu tinha razão. e quem ganha é a música angolana mas vou continuar porque entendo a música como um acto de amor que deve ser partilhado. E isso não afecta a minha carreira a solo, muito pelo contrário. os meus hits “Matumbo”, “Kalumba” e agora o “Corno Manso” provavelmente não existiriam se assim não fosse porque não compus para  os meus Cds, foram participações  minhas noutros projectos e veem mais (risos).

     

    Platina Line: E como fazer ou interpretar  um fado?

     

    Danny L:  adoro fado, Amália Rodrigues é a minha maior referência no fado e uma das artistas que mais ouço. um dia farei um cd de fado porque também o interpreto e componho. tenho fados escritos para um dia cantar. e já cantei fado num concerto que fiz em Portugal. mas cada coisa a seu tempo para não me dispersar.

     

     

    Platina Line: Para si usar Sample é ou não  é plagio?

     

    O  Sample pode ser usado desde que devidamente autorizado. ou pago, se for além do tempo que está estipulado por norma. o plágio implica trabalhar sobre material já usado, sem autorização e com recurso a tentativas de trabalhar o material de forma a parecer novo. implica sabotar a autoria de quem criou a composição. portanto, dependendo da situação, o uso do sampler  pode constituir plágio.

     

    Platina Line: Existem novos projectos jornalístico e musicais  em pauta?

     

    comigo existem sempre coisas a aconteceram e novidades a serem trabalhadas, mas não falo sobre nada porque, como disse, o segredo é a alma do negócio (risos. e há mais música minha a caminho ,   um novo cd a ser preparado para sair, se tudo correr bem, totalmente de originais. e já falei demais (risos).

     

    Platina Line: O Danny L em conversas de  bastidores é tido ou já foi conotado  como  como uma pessoa Bi-sexual ate que ponto isso é verdade?

     

     

    Danny L:   (risos) ora dizem que sou heterossexual mas disfarço que sou gay, ou então sou gay mas disfarço que sou bissexual, ou sou bissexual. enfim, por mim podem dizer tudo isso que não me ofendo com nada, acho que é perfeitamente natural as pessoas terem uma opinião sobre mim. e como sou mesmo diferente aos olhos de todos, não levo a mal. mas só Deus me pode julgar e só ele sabe quem sou. e gostava muito mas nem eu próprio às vezes sei muito bem o que sou (risos). desde que não ofendam os meus, podem dizer o que quiserem que não me importo nada. e ia adiantar dizer alguma coisa? se dissesse que sou uma coisa ou outra ou outra haveria de haver quem quisesse contrariar. assim é melhor deixar que cada um pense o que quiser. no fim do dia acredito que o mais importante será o meu carácter a falar mais alto e não a minha sexualidade.

     

    Platina Line: mas se no futuro um filho seu o dissesse  que é gay encarava com Naturalidade?

     

     

    Danny L:  se um filho meu me dissesse isso a minha resposta seria: “e então”? agora se me dissesse que tinha morto, roubado ou feito mal a alguém aí o caso mudava de figura.

     

    Platina Line: Para si como é a mulher  interessante e ideal?

     

    Danny L:  não julgo que haja  um  “ideal de mulher”, porque não se pode olhar para a mulher como um objecto ou objectivo a ser alcançado. no entanto, a mulher que se torna mais interessante, na minha opinião que vale o que vale, será aquela que é inteligente, que abraça a sua feminilidade e que está com o seu companheiro para o ajudar a ser mais e melhor.

     

    Platina Line:  tem namorada?

     

    Danny L:  isso já é informação a mais (risos).

     

     

    Platina Line: Quais os cuidados que tem com Voz?

     

     

     

    Danny L:  Evitar falar muito alto, evitar ar-condicionado porque seca muito a garganta, beber muita água, ter aulas para controlar a voz e usa-la como deve ser, não fumo, não uso drogas.

     

     

    Platina Line: Com quem vive?

     

    Danny L:   depende das ocasiões  depende das ocasiões mas geralmente sozinho (risos).

    Platina Line:  Quais os cuidados que você tem com sua saúde?

    Danny L:  pratico artes marciais, tento ter cuidado com a alimentação mas é uma luta diária porque não cumpro horários, tento dormir o máximo apesar de a minha média ser de 4/5 horas diárias e bebo muita água.

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    Platina Line: “somos todos humanos. Não importa se você aparece em capa de revistas, se é bonito e faz sucesso, ainda assim você fica triste, confuso, nervoso, magoado e assustado ”Jay-Z ensinou isso a sua esposa Beyonce sente  ou de opinião que todo famoso deve saber isso.

    Danny L:  o jigga disse mesmo isso? não acredito que tenha tentado ensinar isso à Beyonce mas quando não se é muito bonito arranja-se sempre uma desculpa para tudo (risos). brincadeira! eu não penso em pessoas famosas, antes penso em pessoas. Martin Luther King disse um dia: “nem todos podem ser famosos mas todos podem ser grandes pessoas”. essa sim é a lição que toda a gente pode e deve aprender. porque ser famoso depende de circunstâncias exteriores a nós, não depende de nós apenas. mas ser uma grande pessoa tem a ver com aquilo que somos e queremos dar ou fazer pelos outros. eu vivo assim, não sei se é bom ou não mas comigo tem funcionado.

    Platina Line: A língua portuguesa como factor de unidade para lusófonos  tem, sido bem valorizada?

    Danny L:  creio que sim. e a música cantada em português tem um papel importante a desempenhar, sendo um grande veículo de comunicação e unidade cultural. não é fácil uma língua sobreviver num mundo dominado pela hegemonia americana, que nos influencia a todos os níveis. por isso temos de valorizar a importância da CPLP enquanto cidadãos unidos por uma linguagem e culturas comuns

     

    Platina Line: Qual a sua opinião em relação a infidelidade  e deslealdade no relacionamento?

     

    Danny L:  entendo melhor a infidelidade num relacionamento amoroso que na amizade. não quer dizer que aceite, mas entendo que muitas vezes a situação nos relacionamentos é de tal forma pantanosa ou confusa que uma coisa acaba por levar à outra.

     

    Platina Line:  Um recado Final e uma palavra final para nos

     

    Danny L:  que continuem a consumir tudo que diga respeito a angola, porque só assim, na diversidade de opiniões e atitudes , e  assim  faremos uma país melhor e seremos melhores angolanos.    A Platina Line, é um importante veículo de promoção da nossa cultura e mais um canal de comunicação entre angolanos em toda parte do mundo.

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