Por: Stella Cortêz
A STEP, empresa organizadora do evento Moda Luanda, através do Kayaya Júnior, rebateu hoje, em entrevista cedida ao PLATINALINE, as críticas em carta aberta da modelo Maria Borges, afirmando que, enquanto cidadã e pessoa que queira contribuir com críticas válidas, a modelo devia fazer mais pela sociedade angolana.
“Hoje, a Maria Borges tem uma plataforma muito maior, fruto do trabalho que fez, e ninguém tira o seu mérito enquanto profissional. Agora, enquanto cidadã desta sociedade que queira contribuir com críticas ou com alguma coisa útil, devia fazer mais, porque há anos que a Maria Borges está a trabalhar para o mundo, até hoje, não vimos nenhum evento criado aqui que tenha sido promovido ou incentivado pela Maria Borges, para dar emprego aos profissionais em Angola”, disse Kayaya.
O fundador do Moda Luanda salientou, ainda, que toda a sua equipa tem estado a trabalhar para o Moda Luanda há mais de 27 anos, e há mais de 30 anos a trabalhar para a indústria da Moda.
“Pagamos impostos. Eu me pergunto se a Maria Borges paga imposto em Angola?! Então é assim: O favoritismo é não haver oportunidades, como ela disse. É muito fácil falar por cima de um camarote. Vamos deixar as coisas bem transparentes. A Maria Borges é uma belíssima profissional, mas está a ser mal assessorada e mal acompanhada em termos de postura perante a sociedade da parte dela, porque ela precisa de saber que tudo o que escreveu, um dia, vai se virar contra ela”.
Em relação à carta, Kayaya Júnior aconselhou as pessoas a tirarem um minuto para relerem o conteúdo com atenção, que irão perceber que existe alguma contradição, pois defende que algo motivou a modelo a escrever contra um meio onde saiu e que lhe deu oportunidade sem favorecimento.