A Cantora criadora de “Sangue Bom”, revelou em Luanda ter já criadas as condições para publicar o seu novo álbum a solo “Pura Angolana”, que deve fazer chegar às Lojas no Mês de Novembro.
Segundo a autora, que trocou a B Max Produções para fazer sair um trabalho diferente pela Xikote Produções (sua editora), o público pode esperar um produto mais maduro em relação ao anterior, no qual introduziu o género balada.
Adiantou que numa primeira fase a sua editora mandou reproduzir em Portugal seis mil exemplares do disco, que trará igualmente os ritmos semba e kizomba.
“Esse disco tem mais maturidade, mas não fugiu muito do habitual kizomba, semba e agora a balada”, adiantou.
De acordo com a cantora, o CD terá 15 músicas e contou com as participações de Daniel Nascimento, Daniel (cantor cubano), Kipuca, Banda Maravilha, Os Versateis, Alex Samba, Carlitos Tchiemba, Jorge Semedo e Joazinho Morgado, assim como Emma (do Big Brother).
O disco também será versátil em termos de sonoridade linguística, a cantora disse ter interpretado músicas em português, kinbundu e inglês, pois pretende buscar vários mercados.
“Sendo eu de natureza angolana, achei, com o meu produtor, o título pertinente. É também uma forma de incentivar o respeito e o valor da mulher, sendo ela angolana ou não. A minha expectativa é que o disco seja bem consumido e que de facto ajude no
engrandecimento da nossa cultura”, referiu.
A artista entende que a estratégia deve passar primeiramente pela conquista do mercado interno, para depois pensar e lutar por um espaço no mercado internacional, onde pensa levar a sua voz, descoberta em 2004, pelo produtor Rey Webba.
Karina dos Santos iniciou a actividade musical fazendo imitações, em casa, de artistas consagradas no mundo. A sua preferência recaia para Celine Dion.
O primeiro teste sério foi no Festival da Canção de Luanda, em que passou quase despercebida e em nada ajudou para despertar na crítica, nos produtores e editores, à primeira, o mínimo sinal de interesse para eventuais trabalhos com a cantora.
O seu CD de estreia intitulou-se “Só P’ra Mim”