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    PR dá início ao enchimento da albufeira

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    Um toque simbólico no comando para o fecho do túnel nº 2 do desvio do rio, pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, marcou neste sábado, na província de Malanje, o começo do processo de enchimento da Albufeira da Barragem Hidroeléctrica de Laúca.

    Em pouco menos de 3 segundos, o Chefe de Estado fez esse procedimento que permite o curso normal da água à albufeira, a ser enchida em quatro fases, até 2018.

    A primeira fase vai de 11 de Março a 13 de Março, a segunda de 13 de Março a 12 de Abril, a terceira de 12 de Abril a 12 de Julho e a última de 12 de Julho até 2018.

    Antes de apertar o comando, José Eduardo dos Santos, que pela segunda vez constatou o desenvolvimento das obras, recebeu explicações detalhadas sobre o processo do sistema de aproveitamento da Barragem Hidroeléctrica de Laúca.

    No centro de formação de quadros deste empreendimento, denominado “Engenheiro Eurico Mandslay”, ouviu as explicações e assistiu a um vídeo de cinco minutos, que retrata o início e a continuidade dos trabalhos da barragem.

    Diante de vários auxiliares do Titular do Poder Executivo, que integram a delegação presidencial, o director do Gabinete de Aproveitamento do Médio Kwanza (Gamek), engenheiro Fernando Barros Gonga, explicou que cerca de 86 porcento das obras civis estão concluídas.

    De igual modo, explicou, estão praticamente conclúidos 72 porcento do equipamento electromecânico na barragem e 40 porcento das linhas associadas.

    O Presidente José Eduardo dos Santos percorreu as áreas deste centro, onde estão em formação pelo menos 94 cidadãos angolanos, em várias especialidades do sector energético e outras áreas técnicas ligadas à manutenção e obras da Barragem de Laúca.

    Com uma altura de 156 metros, mil e 200 metros de comprimento e com uma área de 24 mil hectares, incluindo a albufeira, a Barragem de Laúca tem capacidade para dois mil e 70 megawatts. Constitui actualmente o maior projecto de engenharia civil e mecânica de Angola.

    Localizada a 47 quilómetros do Aproveitamento Hidroeléctrico de Capanda, situada em Malanje, tem um investimento de 4,5 mil milhões de dólares, envolvendo a construção, produção, fornecimento e colocação em serviço do sistema de transporte de energia.

    O Complexo Hidroeléctrico de Laúca é a terceira barragem em construção no leito do Rio Cuanza, depois de Cambambe, com 960, e Capanda, com 520 megawatts.

    A entrada em funcionamento da central principal, com seis grupos geradores de 334 megawatts cada, a partir do segundo semestre do ano em curso, beneficiará mais de cinco milhões de pessoas das regiões norte, centro e sul do país.

    O projecto surgiu a partir de um estudo de inventário realizado na década de 1950, solicitado pela então empresa pública Sociedade Nacional de Estudo e Financiamento de Empreendimentos Ultramarinos (Sonefe) à empresa Hydrotechnic Corporation (USA).

    O estudo foi retomado em 2008, com a realização dos estudos de viabilidade solicitados pelo Governo Angolano.

    As obras para o desvio do rio, iniciadas em 2012, compreenderam a escavação de dois túneis na margem direita do kwanza, de 14 metros e meio de diâmetro. Duraram 20 meses.

    A segunda fase do projecto incluiu a construção da obra principal, a central principal e central ecológica e a terceira fase inclui a componente electromecânica e de linhas de transporte.

    Nesta altura, em que 86 porcento das obras de engenharia civil estão concluídas, 72 porcento na montagem electromecânica e 14 porcento no sistema de transporte, Laúca conta com oito mil 500 trabalhadores, 96 porcento dos quais nacionais das 18 províncias.

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