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    Você é guiada pela cabeça ou pelo coração?

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    Casar ou morar sozinha, continuar no emprego ou abrir um negócio próprio… Quem é que nunca se sentiu dividida entre a razão e o coração? Descubra o que guia suas decisões e tire o melhor de 2010 fazendo escolhas acertadas, prazerosas, inteligentes

    Você é guiada pela cabeça ou pelo coração?

    Decisões, decisões… Poucas gerações tiveram que lidar com tantas escolhas – e com tamanha liberdade para fazê-las – como a das mulheres de hoje. É excitante, mas também assustador. “Minha mãe vive me dizendo como sou sortuda”, conta a advogada Ana, 25 anos. “Posso seguir a profissão que mais combina comigo, viajar pelo mundo, eleger o marido. Aliás, o Diogo e eu começamos a pensar em casamento…” Mas a moça confessa que não se sente tão abençoada assim. “Parte de mim às vezes sente, secretamente, inveja. Porque, apesar de amar a minha vida, acho tão complicado tomar decisões! Especialmente quando elas envolvem assuntos muito sérios, como o meu futuro com o Diogo.”

     

     

    O amor e o dinheiro

    Sejamos francas: decidir implica, necessariamente, abrir mão do restante, fechar a porta das outras tantas possibilidades. E isso dá um medo! A ponto de impedir que qualquer uma de nós encare um novo emprego ou até assuma um compromisso sério no altar. Ana está vivendo esse dilema. “Meu coração diz que amo o meu namorado. Meus pais aprovam… Mas ganho muito mais do que o Diogo, o que, na visão dos meus familiares, pode virar um problema. É horrível, odeio admitir: às vezes, quando brigamos, a razão me leva a questionar se no futuro também vou concordar com eles.”

     

    O anjo e o diabinho

    Quem é que já não se viu superdividida? Mas, acredite, esse beco tem saída. Primeiro, é preciso entender o mecanismo por trás das escolhas. Os cientistas explicam que elas desencadeiam uma série de reações químicas no cérebro. Chegaram a essa conclusão depois de analisarem exatamente o que acontece nessa parte do corpo na hora H utilizando imagens feitas por ressonância magnética. Medindo os níveis de oxigênio no sangue, dá para ver quais áreas estão em maior atividade. Sendo assim, toda vez que você usa a razão (analisa objetivamente prós e contras de uma questão, considera as consequências boas e ruins…), aciona o lado esquerdo: o do raciocínio, da análise. Se age com o coração – ouve a sua voz interior, leva em consideração seus sonhos e presta atenção na forma como se sente ao avaliar as opções -, estimula a parte direita. E olha só que fato curioso: o professor de psicologia de Harvard Joshua Greene fez vários estudos que comprovaram existir uma explicação neurológica para nos sentirmos na encruzilhada da lógica e da emoção. É que as duas áreas do cérebro competem para ver quem domina o pedaço! Outro fator que influencia a forma de tomar decisões é a personalidade. Quem se deixa levar mais pelas sensações tende a ser sociável, curioso e compassivo. Já a razão fala mais alto para os que gostam de planejar, organizar e sintetizar informações

     

    O ponto de equilíbrio

    Verdade que, por ser uma questão complexa, fazer escolhas acertadas nem sempre é instantâneo. Mas essa habilidade se aprende e deve ser exercitada como um músculo, para ficar forte. A especialista em desenvolvimento de autoestima Barbara Scogings esclarece que, da adolescência até os 20 e poucos anos, você é guiada mais pelo coração. Como ainda não tem maturidade suficiente, tende a ser impulsiva e precisa que alguém a ajude a botar os pés no chão. Por volta dos 30, já é capaz de balancear os dois ingredientes. E aí sente a necessidade de identificar para qual dos dois lados pende a sua balança. Só assim poderá botar mais peso, conscientemente, na parte necessária. Se for difícil, vale pedir ajuda àquela amiga que é o seu oposto: se, por exemplo, a sensibilidade fala mais alto, consulte a mais racional da turma. Funciona!

     

    A voz do coração

    Na hora de fazer pequenas escolhas, a maioria de nós usa a cabeça, segundo uma pesquisa da Universidade de Amsterdã, na Holanda. Já nas decisões importantes – casar, financiar o apê -, a tendência é se deixar levar pelo sentimento. Para nossa sorte, outra pesquisa, liderada pelo psicólogo Jamin Halberstadt na Universidade de Otago, na Nova Zelândia, comprovou que as resoluções intuitivas têm mais chances de dar certo do que as analíticas. Mas, afinal de contas, a quem recorrer? Os especialistas orientam: avalie racionalmente cada situação, pesando as consequências, e depois dê o veredito com o coração! É que, quando você faz algo com paixão, se sente mais realizada, disposta e feliz. Sem buscar a perfeição – vivemos em um mundo imperfeito, lembra? – nem fugir de decidir, deixando a vida em stand by. Apertar o play do seu poder de decisão é uma ótima meta para 2010!

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

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