A faltar apenas alguns dias para comemoração de meio século do “Jornal Hoje” do Brasil”, isto é dia 21 de Abril, o JH marcou a carreira de muitos nomes do jornalismo brasileiro como Fátima Bernardes, Pedro Bial, Renata Vasconcellos e William Bonner são alguns dos que já exerceram a função que hoje cabe a Maria Julia Coutinho. “Era o telejornal a que eu assistia quando chegava da escola. Onde conheci minhas primeiras referências de repórteres, como a Sandra Passarinho. Foi também nesse telejornal que virei editora-chefe. Passei um ano no comando do JH. Foi um ano intenso, com o acidente, com o Fokker 100 da TAM e os Jogos Olímpicos de Atlanta. A equipa tem que ser muito ágil na preparação das reportagens” conta Fátima, hoje apresentadora do ‘Encontro’.
Pedro Bial apareceu no vídeo pela primeira vez a fazer entrevistas de sábado para o ‘Jornal Hoje’. “O ‘Jornal Hoje’ resgatou, e tem até hoje, esse papel do jornal vespertino, uma tradição que se mantém e se renova na televisão. Além da excelente cobertura diária, sempre que uma grande notícia acontece no início do dia, mostrávamos no ‘Jornal Hoje’ para acompanhar uma cobertura marcada pela excelência dos factos. O ‘Jornal Hoje’ tem um significado extraordinário para mim. Foi onde me formei no jornalismo diário e onde tive a felicidade e conhecer e dividir a redacção com grandes nomes como Rubem Braga e Paulo Francis”, conta o hoje apresentador do ‘Conversa com Bial’.
Apresentadora do ‘Jornal Nacional’, Renata Vasconcellos tem orgulho de lembrar que sua primeira reportagem na Globo, sobre uma exposição de moda, foi exibida no ‘Jornal Hoje’. “O JH faz parte da nossa memória afectiva, a fazer companhia naquela hora sagrada do almoço, da pausa no meio dia, para recomeçar a jornada com as energias renovadas. As histórias de vida, do cotidiano, os factos da hora e a presença marcante do fazedor de opinião, sempre muito próximo de nós”, destaca Renata.
William Bonner destaca que foi no ‘Jornal Hoje’ que teve a oportunidade de viver a notícia no momento em que ela estava acontecer, como espectador e como jornalista. “Como telespectador, desde criança acompanhei o noticiário no JH. Depois, como jornalista, tive a oportunidade de fazer parte dessa equipa durante três anos. E seja como telespectador ou como jornalista, eu vivi a notícia no momento em que ela estava acontecer. O apelido de “jornal gerúndio”, dado por um nosso colega, define bem o JH. No mesmo momento em que os acontecimentos estão acontecer, eles estão em directo na nossa casa”, diz o apresentador e editor-chefe do ‘Jornal Nacional’. Para marcar os 50 anos, a página especial do ‘Jornal Hoje’ no G1 (https://g1.globo.com/jornal- hoje/especial-50-anos/) tem uma série de conteúdos especiais. Maju Coutinho lembra cinco factos marcantes que o JH noticiou nas últimas cinco décadas; e um questionário que avalia o conhecimento do público sobre o jornal.
Nesta quinta-feira, dia 15, antigos apresentadores contam as suas memórias da mesa. As aberturas serão lembradas na sexta-feira, dia 16, enquanto 50 curiosidades sobre o JH serão reveladas no sábado, dia 17. A página do JH noMemóriaGlobo (https://memoriaglobo.globo. com/jornalismo/jornalismo-e- telejornais/jornal-hoje/) está reformulada, com o histórico de coberturas marcantes, série e quadros, além de entrevistas com quem fez e faz o telejornal.
O Jornal Hoje é emitido de segunda ao sábado às 18 horas e 15 minutos, após o “Globo Esporte”, no Globo HD, posição 10 da Zap. Pode ainda aceder aos conteúdos Globo