Cinco jornalistas da cadeia Al Jazeera, incluindo o reputado correspondente Anas al-Sharif, foram mortos este domingo (10) num ataque israelense na Faixa de Gaza. Segundo as autoridades de Israel, o bombardeamento foi intencional, alegando que uma das vítimas era membro do grupo Hamas, uma acusação firmemente negada pela emissora e por organizações de direitos humanos.
De acordo com a imprensa internacional, as Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram que o ataque foi direcionado e que Anas al-Sharif lideraria, alegadamente, uma célula do Hamas envolvida em ações contra o país. No entanto, a Al Jazeera repudiou as alegações e afirmou que o jornalista estava a cumprir o seu dever profissional, cobrindo os desdobramentos do conflito.
Diversas organizações de imprensa e entidades de defesa dos direitos humanos manifestaram profundo repúdio pelo ataque, considerando-o uma grave violação da liberdade de imprensa e do direito à informação. As ONGs também criticaram a ausência de provas concretas, por parte de Israel, para justificar a ofensiva contra o jornalista.
Por: Makiesse Macondo








