O anúncio do Festival Internacional “Angola 50 Anos”, feito pelo empresário Riquinho e inicialmente apresentado como um evento com Ayra Starr, Rema, Davido, Omah Lay e possível participação de Wizkid, gerou polémica nas últimas horas. Segundo informações apuradas, artistas anunciados como confirmados afirmam não ter qualquer acordo oficial fechado para atuar no evento, contrariando a agenda divulgada publicamente.
O festival, previsto para 15 de novembro, foi apresentado como uma celebração grandiosa da cultura africana no âmbito dos 50 anos da Independência de Angola, com receitas alegadamente destinadas a instituições carenciadas. No entanto, a disputa entre o anúncio e a posição das equipas dos artistas levanta dúvidas sobre o real estado de organização do espetáculo.
Além do impacto mediático, a situação cria constrangimento no mercado do entretenimento, tanto nacional quanto internacional, já que a confirmação de artistas desta dimensão exige contratos assinados, pagamento de cauções, acordos logísticos e validação prévia das equipas de gestão e agenciamento — procedimentos que, ao que tudo indica, ainda não foram concluídos.
Neste momento, aguarda-se um esclarecimento oficial da parte da organização, sobretudo sobre o que já está devidamente formalizado e o que ainda se encontra em negociação.
Se confirmados, os artistas citados — Ayra Starr, Rema, Davido, Omah Lay e Wizkid — fariam parte de um dos maiores cartazes alguma vez apresentados em Angola. Mas, até lá, o festival permanece envolto em incerteza, entre a promessa de um megaespetáculo e a realidade burocrática que ainda não saiu do papel.









