Moscovo aparece em segundo lugar, seguido por Tóquio
Luanda volta a ser considerada a cidade mais cara do mundo para quem chega de fora. Segundo um estudo da consultora Mercer sobre o custo de vida, divulgado nesta terça-feira, há quatro cidades europeias no top 10. Moscovo aparece em segundo lugar e em terceiro surge Tóquio.
O estudo foi realizado pela Mercer e pretende ajudar as empresas na definição das políticas de compensação dos seus colaboradores expatriado. O relatório usa Nova Iorque como cidade-base. Todas as cidades contempladas neste estudo são comparadas a esta. Deste modo, os movimentos monetários são medidos em relação ao dólar dos EUA.
Esta análise abrange 214 cidades em cinco continentes, comparando os custos de mais de 200 produtos e serviços em cada local, incluindo habitação (muitas vezes a principal despesa para expatriados), transporte, alimentação, vestuário, bens domésticos e entretenimento.
Uma das conclusões do estudo é que as diferenças nos custos podem ser muito distintas. Por exemplo, uma refeição de hambúrguer (fast-food) pode custar 5 euros em Lisboa, em comparação com 10,08 euros em Caracas. Um bilhete de cinema 6,6 euros em Lisboa, em comparação com 15,02 euros em Londres. Um litro de leite, que custa apenas 79 cêntimos na capital portuguesa, chega a custar 5,68 euros em Moscovo.
O único item da lista publicada pela Mercer, em que Portugal apresenta preços mais altos que as cidades mais caras do mundo é a gasolina. Um litro deste combustível custa 1,68 euros em Portugal. O valor mais próximo é o cobrado em Hong Kong, de 1,51 euros. Mas em várias destas cidades, o litro de gasolina custa menos de um euro. Em Luanda fica-se mesmo pelos 47 cêntimos.










