Por: Hélio Cristóvão
Não é de hoje que artistas, empresários e pessoas comuns se reúnem para ajudar e mostrar seu suporte em determinada situação social, como: fome, doença, desastres naturais afectando grupos de pessoas etc, entretanto, uns preferem o fazer no sigilo e outros, menos discretos, fazem-no com câmeras ligadas voltadas para si. A acção realizada por este segundo grupo tem dividido a opinião de muitas pessoas, principalmente na internet.
Mas vejamos: Se formos questionar as pessoas que receberam ajuda, se se importam em saber quem é quem, independentemente das motivações ou interesses, a resposta poderá ser óbvia: “Não! desde que me ajudem”.
A maior parte das figuras públicas que realizam campanhas solidárias e captam os momentos alegam que isso pode incentivar outras pessoas a ajudarem, também, uma justificação tanto quanto coerente.
Não podemos negar que existam pessoas que usam o caso para se autopromoverem, mas o facto é que o efeito colateral desse grupo de pessoas também pode minimizar as dificuldades de alguém ou até mesmo salvar vidas, não convém distingui-los, convém olharmos para a acção em si.
ESCOLHA AGIR!
Ao invés de simplesmente criticarmos por detrás de um telemóvel, na internet, prefira agir, prefira ajudar, todos nós gostaríamos que nos estendessem as mãos nos momentos difíceis. Quanto as reais intenções de cada um, não deve ser o foco.
É importante que sejamos responsáveis pela NOSSA intenção, pelos nossos próprios actos, e nunca pelo que as pessoas pensam dele. O mundo actualmente promove a mediocridade, o negativismo, a maldade, vamos celebrar o que é bom também, o amor ao próximo, a solidariedade, independentemente do que está por detrás.
Quem ajuda com câmeras ligadas ou desligadas faz muito mais do que aquele que fica no conforto do seu lar a criticar. Sejamos nós a agir, sejamos nós a fazer a diferença na sociedade e no mundo.
#ArtigoDeOpiniao