O cantor e artista angolano Agre G, conhecido por vários sucessos musicais e por ser um dos pioneiros do estilo kuduro, abordou recentemente, numa entrevista ao programa Platinando, da 96.8 Platina FM, o estado atual do género musical, bem como as linguagens utilizadas e as mensagens transmitidas ao público.
Quando questionado sobre a preocupação de que os artistas da nova geração possam estar a desvirtuar o verdadeiro espírito do kuduro, Agre G afirmou:
“As pessoas estão habituadas à ideia de que, em Angola, para ter sucesso na música, tens de ser promíscuo, tens de ofender, tens de falar disparates. Isso também diz muito sobre a nossa sociedade. Precisamos repensar, precisamos nos rever e entender o que queremos para as nossas crianças.”
Agre G destacou que existem várias formas de combater o uso de linguagens obscenas e ofensivas no kuduro, incluindo a educação da sociedade, bem como a implementação de censura e penalizações para artistas, produtores e promotores de eventos que incentivem tais conteúdos. Para ele, é essencial evitar dar palco e destaque a artistas que recorrem a essas práticas, garantindo assim a preservação da verdadeira essência do estilo e a qualidade da música angolana.
Por: Makiesse Macondo
Agre G critica linguagens banais utilizadas no kuduro: “Precisamos repensar, precisamos nos rever”
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