O ministro das Telecomunicações,Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário de Oliveira, anunciou esta quinta-feira, em Luanda, que Angola já assumiu, definitivamente, a gestão do satélite Angosat-2.
Segundo o governante, que falava no seminário de apresentação do Programa Espacial Nacional “valências e benefícios”, os últimos testes em órbita do Angosat-2 “terminaram com sucesso”.
Conforme Mário de Oliveira, o projecto Angosat-2 está pronto para fornecer serviços de comunicação aos clientes, já que foram assinados os testes de aceitação que validam a condição técnica/operacional do mesmo.
A partir desse momento, segundo o ministro, o satélite vai começar uma nova etapa, com vista a operacionalização comercial, de forma a cumprir a sua missão, que é estar ao serviço da economia nacional.
Salientou que a estratégia espacial de Angola visa contribuir no desenvolvimento socioeconómico do país nos vários domínios como na economia, saúde, educação e meio ambiente.
No seminário, foram apresentados os vários projectos integrantes do Programa Espacial Nacional, como os benefícios do Angosat-2, o Centro de Controlo e Missão de Satélites (MCC) e as aplicações espaciais TECH-Gest, TECH-Agro e TECH-Ecologia.
O Angosat- 2, um satélite de comunicação angolano que opera na órbita geoestacionária, foi construído pela empresa Information Satellite Systems Reshetnev (ISS Reshetnev).
Este satélite é composto de dois módulos, nomeadamente a plataforma Express 1000 e a carga útil, sendo que, este último foi da responsabilidade da Airbus Defence and Space.
O Angosat-2, com vida útil de prevista de quinze anos, é um dos projectos do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), um órgão afecto ao Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.
GGPEN conta 68 funcionários formados em diversas universidades internacionais. Os mesmos estão qualificados a trabalhar em qualquer agência espacial do mundo.