Angola acaba de alcançar um marco histórico na aviação civil. Se em 1978 o país havia enviado o maior grupo de sempre para formação no exterior — 23 cadetes para a Jugoslávia —, agora, em 2025, esse recorde foi amplamente ultrapassado com o envio de 60 jovens cadetes para formação internacional, o maior contingente alguma vez registado no setor.
Segundo o Administrador Yuri Neto, este passo representa um compromisso estratégico com o futuro da aviação nacional, garantindo não apenas mais profissionais, mas também quadros altamente qualificados para responder às necessidades do país nas próximas décadas.
“O nosso compromisso não termina aqui. Em 2026, o objetivo é recrutar 70 novos cadetes, alcançando, em apenas dois anos, mais pilotos formados do que em toda a história da aviação civil angolana”, afirmou o responsável.
O plano pretende inverter décadas de défice de pilotos e colocar Angola numa rota de crescimento sustentado no domínio aeronáutico, reduzindo a dependência de mão de obra estrangeira e criando oportunidades para novos talentos nacionais.
A iniciativa abre portas para a juventude e, ao mesmo tempo, lança um apelo direto à participação feminina:
“Jovens angolanos com desejo de voar — fiquem atentos e candidatem-se. E às mulheres angolanas, deixamos um apelo especial: a aviação também precisa de vocês. O futuro dos céus de Angola será escrito com talento, coragem e igualdade”, reforçou o Administrador.
Com este novo contingente, Angola prepara uma geração de pilotos alinhada com as exigências globais do setor e reafirma a ambição de ocupar o lugar que lhe pertence no mapa da aviação civil africana e internacional.






