Por: Hélio Cristóvão
A Universidade Metodista de Angola realizou, esta quarta-feira, uma conferência de imprensa para esclarecer as razões do incidente que resultou na detenção de 25 funcionários daquela instituição, pelo Comando Municipal da Polícia Nacional em Cacuaco, onde ficou esclarecido que não há nenhum conflito jurídico entre a UMA e a Empresa KAOP PARK.
Na Ocasião, o assistente administrativo do Bispo da Igreja Metodista Unida, o Reverendo Manuel André disse que os antigos parceiros da Universidade, que também detêm acções na empresa KAOP PARK, tinham a UMA como fonte de renda ilegal, facto invertido a partir do momento em que a Igreja adquiriu na totalidade as acções.
Manuel André fez saber, ainda, que no espaço onde estava o antigo polo da Universidade Metodista de Angola vai ser construído um hospital Metodista denominado “hospital da Mulher Criança”. Na mesma senda, o Reverendo fez saber, de igual modo, que a baixa da rentabilização das propinas foi uma das razões que estiveram na base da desactivação do Campus universitário de Cacuaco.
A conferência de imprensa, que decorreu nas instalações da Universidade Metodista de Angola, no Kinaxixi, contou também com a intervenção do Director Jurídico da Universidade Metodista de Angola, Vadilson António da Mota, que esclareceu que não existe conflito entre a instituição e a empresa KAOP PARK, como se alegava anteriormente, tendo em conta os episódios de desentendimento entre as partes.
De acordo, ainda, com o responsável para área jurídica da UMA, a acção contra a instituição desencadeada pela empresa KAOP PARK começou a partir do momento em que a Igreja Metodista Unida adquiriu a totalidade das acções da Universidade.
De salientar que a detenção aconteceu por conta de uma denúncia da empresa KAOP PARK, que reclama pelo Direito de propriedade do espaço onde funcionou o polo de Cacuaco da Universidade Metodista de Angola.
