Por: Arieth Silva
“Sessenta e poucos anos de memórias, livros e jóias, tudo foi”, descreveu a jornalista Sara Fialho, ao PLATINALINE, quando explicava as causas do incêndio que decorreu nesta segunda-feira (20), e consequentemente destruiu a sua residência, localizada no Patriota.
Sara Fialho começou por contar que um curto circuito esteve na base do incidente, que aconteceu por volta das 13h10, e quando apercebeu-se que o fogo se alastrava, entrou em contacto com o corpo de bombeiros, que chegaram no local depois de uma hora, e por incrível que pareça, sem o principal instrumento para apagar o fogo, a água.
“Os bombeiros fizeram uma matéria e era de mentira, disseram mentiras, eles foram chamados desde as 13h10. Quando houve a primeira oscilação senti as lâmpadas a rebentar e a fazer barulhos estranhos, e vi o quadro a deitar fumo. Ainda assim, fui a tempo de chamar o guarda de casa, tentamos tirar o extintor, mas não conseguimos abrir e nesse espaço de tempo o fogo deflagrou. Liguei para o meu filho, que saiu do Kinaxixi até ao Talatona em 10 min, e os bombeiros só chegaram uma hora depois e chegam sem água”, lamentou.
Consternada, a jornalista acrescentou que o fogo só cessou na totalidade por volta das 21 horas da noite de ontem, frisando que os bombeiros tentaram apagar o fogo com baldes de água que as vizinhas deram.
“Onde já se viu apagar fogo com baldes de água! ?”, finalizou.