Por: Stella Cortêz
Com quase tudo preparado para disponibilizar o seu próximo álbum discográfico de 30 faixas musicais, porém, ainda sem título, o músico gospel Nsimba Reoboth deu o seu parecer a propósito da evolução da música gospel, bem como a inserção de novos cantores no mercado artístico, durante uma entrevista cedida à 96.8 PLATINA FM.
“Antigamente, as pessoas olhavam para as composições gospel como temas de óbitos, mas hoje, os artistas são convidados a cantar em casamentos, aniversários e em muitos outros lugares que jamais imaginávamos que estaríamos, graças a Deus, a música gospel tem rompido barreiras. É de Louvar”, disse.
Apesar da excelente evolução do estilo no mercado nacional e não só, Nsimba alerta aos fazedores para que sejam mais focados na consagração e na oração, elementos que considera importantes para a produção e exaltação da música de Deus.
“Por trás de cada melodia gospel há o espírito de Deus, se o artista não consegue orar, jejuar ou até mesmo consagrar-se, não vai impactar a vida das pessoas. E depois, existe um pormenor que é necessário realçar, o gospel não é rocha, aliás, discordo de algumas pessoas que assim o dizem, porque tudo o que tem a ver com a exaltação ao Altíssimo não é rocha, mesmo que o trabalho discográfico não tenha o impacto desejado pelo autor, basta simplesmente que na igreja alguém conheça ou cante a ritmo, o que para o artista gospel já é um êxito.”
Questionado sobre os artistas que cantam, porém não implementam nas suas vidas as mensagens evangélicas cantadas, o autor da composição “Minha Bênção” frisou.
“Antes de trabalharmos na obra do senhor, temos de ser limpos, embora ninguém é perfeito, mas temos de ser limpos para que a nossa adoração seja agradável, então, querendo ou não, temos de andar um bocadinho na linha ou na santidade para conseguirmos tocar o coração de Deus. Todavia, estamos no bom caminho para melhorar em alguns pontos e dar maior relevância à oração.”









