Bangão disse domingo após participar no programa Muzongé da Tradição que apresenta no dia 15 de Junho às 8h00, na Praça da Independência, o seu mais novo trabalho discográfico, o CD duplo “Estou de Volta”.
O álbum, afirmou, tem vários estilos musicais, entre os quais semba, bolero, rumba e kilapanga.
“Depois do lançamento do disco deixo de participar em espectáculos que se prolonguem até ao amanhecer por já não ter idade para perder noites. O momento, agora, é para estar mais com a família”, referiu.
“É fundamental deixar um legado aos mais novos para amanhã, quando os ouvir cantar, não lamentar o conteúdo das suas músicas”, disse Bangão.
“O convívio entre gerações é bastante salutar e incito os músicos Yuri da Cunha, Puto Português, Edy Tussa e Margareth do Rosário a continuarem a inovar nos seus temas”, afirmou. Bangão interpretou o tema “Ka Miúdo”, da sua autoria, com Tony do Fumo Filho e Madruga Yoyo. O músico, o último a subir a palco, interpretou outros temas, entre os quais “Kakixaca” e “Dioguito”, que levaram os convivas à pista de dança, com o acompanhamento da banda Kimbambas do Ritmos.
O agrupamento Os Kiezos, que também participou neste Muzongué da Tradição, proporcionou uma viagem ao passado a centenas de admiradores presentes no Centro Cultural e Recreativo Kilamba. Os anfitriões
Nesta edição, destinada a recordar Vate Costa, Zecax, Juventino, já falecidos, e Adolfo Coelho, Os Kiezos foram ao “baú das recordações” buscar algumas das suas principais referências musicais. Com Manuelito a comandar as operações (voz), o grupo teve uma actuação de alto nível em função da qualidade rítmica das canções interpretadas.
Brando e Texas (violas solo), Zeca Tirilene e Gegé Faria (violas ritmo), Décimos, Carlitos e Benjamim Tomás (violas baixo), Neto, Mequias Ramiro e El Mano (teclados), Abana Maior (tumbas), Miguel Gonçalves (trompete), Rui Gonçalves (trombone) e João Diloba (bateria) deram um verdadeiro recital de bom tocar.
O agrupamento Os Kiezos aproveitou a ocasião para promover o seu mais recente disco, “Homenagem a Vate Costa”.
Platina Line/Jornal de Angola