Uma história surpreendente vinda do Brasil tornou-se viral nas redes sociais: um recém-nascido veio ao mundo a segurar o mesmo objeto que deveria ter impedido a gravidez. O caso gerou espanto e abriu espaço para um debate importante sobre métodos de prevenção que, apesar de eficazes, não são infalíveis.
O método usado pela mãe do bebé foi um dispositivo pequeno em forma de “T”, colocado dentro do útero por um profissional de saúde, com o objetivo de evitar a fecundação. Esse dispositivo pode atuar através de hormonas ou de materiais como o cobre, criando um ambiente que dificulta a sobrevivência dos espermatozoides e a gravidez.
É uma opção muito procurada em países como o Brasil por ter uma duração prolongada, de 3 a 10 anos, e por dispensar a preocupação com medicação diária. No entanto, nenhum método de prevenção é 100% eficaz. Foi exatamente o que aconteceu neste caso inusitado: a mãe, mesmo utilizando o dispositivo há dois anos, engravidou e deu à luz um bebé saudável.
O curioso é que, no momento do parto, o dispositivo saiu junto com o bebé, que acabou por agarrá-lo. A médica responsável pela cesariana, Dra. Natália Rodrigues, partilhou o vídeo nas redes sociais com a legenda: “Segurando o meu troféu de vitória: o dispositivo que não deu conta de mim!”.
Especialistas explicam que estas falhas, embora raras, podem ocorrer. Os motivos mais comuns incluem o mau posicionamento do dispositivo no útero, a expulsão natural pelo corpo da mulher ou ainda a rejeição do organismo, que pode deslocá-lo ao longo do tempo. Por isso, é fundamental que, após a colocação, a mulher regresse ao hospital para realizar controlos regulares e garantir que o dispositivo esteja corretamente posicionado.
Por: Jéssica Paulino









