Embora preferisse não precisar em termos numéricos os valores em causa, o humorista referiu em entrevista a OPaÍS, que os prejuízos causados pelo cancela- mento de espectáculos dentro e fora do país, devido à pandemia Covid-19, são incalculáveis
O cancelamento de agenda quer no país quer no estrangeiro, além de o limitar provocaram, segundo o artista, prejuízos incalculáveis, pois já́ tem celebrados acordos para actuações na Inglaterra, Portugal e Estados Unidos da América.
“Só lhe posso dizer que os prejuízos são incalculáveis. Tinha quatro províncias para fazer shows… nessa fase de verão na Europa estaria a fazer o meu trabalho em Portugal, na Inglaterra e nos EUA com pacotes já́ fechados e alguns por se confirmar em França”, apontou.
Embora não pudesse precisar os valores em termos numéricos, Calado garantiu que era um bom valor para poder aguentar-se a si e a família, em comparação com o que tem vindo a viver como resultado deste trabalho que ama e também o satisfaz como fez questão de referir.
Por essa razão, o mesmo rigor, dedicação, profissionalismo e amor pela sua arte, são condimentos principais que utiliza para esta readaptação ao “novo normal” por força da pandemia de Covid-19, que encontrou a todos desprevenidos.
“A grande motivação é o amor que tenho pelo meu trabalho. Quando subo ao palco primeiro estou eu a satisfazer-me, e essa autossatisfação leva-me a que as pessoas que estejam do outro a aplaudir, a divertir-se, sejam felizes e torne o seu dia mais alegre”, referiu.
O Calado que dá “Show” mantém a regularidade da sua iniciativa, apesar de limitado e sem o contacto directo com o público, que apenas podem interagir virtualmente, de acordo com as medidas de prevenção impostas pelas autoridades sanitárias.