Por: Edueni António
Em reportagem pelo mundo dos desportos, numa altura em que as pessoas têm feito de tudo para dar seguimento aos projectos, apesar das vicissitudes impostas pelo novo coronavírus, o PLATINALINE conversou com o andebolista do Interclube, Liliano Pedro, a fim de saber mais sobre a carreira, distinções e planos futuros.
Para início de diálogo, o jovem, que enveredou para os desportos em 2009 na terra das acácias Rubras, relembrou que tudo começou nas suas idas aos campos para assistir às competições de Basquetebol e Andebol.
“Nunca soube que em Benguela tivesse tal modalidade, no entanto, tenho um irmão que sempre gostou de, desporto e na altura, ele entrou para este mundo quando ainda estava na escola, depois disso foi convidado pelo seu professor, e decidi acompanhá-lo nos treinos, daí começou a minha jornada, mas sempre quis praticar Basquetebol”, disse.
O andebolista, que por anos representou o emblema nacional nos escalões de Cadetes e Juniores em campeonatos africanos e mundiais, apesar de carregar no currículo vários títulos nacionais e internacionais, ele considera-se integrante do leque dos melhor do país na modalidade.
“Fui o melhor ponta direito do país, em Cadetes, melhor lateral direito do país, em juniores, melhor lateral direito do país, em Seniores 2015. O que mais orgulha enquanto jogador, é ter entrado para alta competição e não mais ter saído”, frisou.
Liliano garante que o mais difícil no andebol é encontrar o equilíbrio entre a performance física com o campo psicológico, detalhe que muitos superam e outros nem tanto o fazem. “Tudo o que fazemos é para melhorar o nosso nível de competitividade, o campo psicológico muitas vezes é colocado à parte e assim não conseguimos nos entregar por inteiro. Para jogar, de facto, temos que nos entregar de corpo e alma.”