Para o efeito, a Comunidade Pan-africana em Angola e o Movimento de Estudantes em Angola saem às ruas neste sábado (11 de Setembro) para protestarem o corte de cabelo obrigatório nas instituições de ensino.
Por: Hélio Cristóvão
A Comunidade Pan-africana em Angola (CPA) e o Movimento de Estudantes em Angola (MEA) saem às ruas neste sábado (11 de Setembro) para protestarem o corte de cabelo obrigatório nas instituições de ensino e não só, por alegadamente se tratar de discriminação e racismo sistemático.
Contactados pelo PLATINALINE, o secretariado do Movimento de Estudantes em Angola disse que o objectivo da manifestação contra o corte de cabelo obrigatório, que segundo o qual não teria fundamento legal, visa demonstrar o descontentamento da medida adoptada em certas instituições.
“O que nos motiva é a valorização do nosso cabelo e da nossa cultura, visto que somos africanos, usamos o nosso cabelo como valor e poder de auto-aceitação. Além do mais, temos esta liberdade protegida por Lei, queremos ser vistos como indivíduos normais, não como marginais”, manifestou o secretariado do MEA.
Para o efeito, a concentração está prevista para as 11 horas do dia 11, no Largo das Heroínas, sendo que a marcha arranca às 13 horas, até ao Largo 1º de Maio.