No último Show da Virada, organizado pela LS Republicano, as luzes não brilharam apenas no palco. Nos bastidores, o ambiente aqueceu quando, durante a sua actuação, Dada 2 terá, alegadamente, chamado o seu colega Cage One de “gato”, termo que, na gíria angolana, significa “à toa”, gerando interpretações polémicas nas redes sociais.
Foi durante o evento de assinatura dos contratos para a caravana dos 50 anos da Independência Nacional, promovido pela LS Republicano em parceria com a Arca Velha Entretenimento, que Dada 2 se pronunciou e esclareceu, em entrevista ao Platinaline, sem rodeios, o que realmente aconteceu.
“Nunca foi, e tu sabes: o povo que te levanta é o mesmo que te derruba. Eu só queria entrar no meu pitéu, mas quiseram tirar-me. Só querem deixar-te na fome. E eu não posso continuar na fome”, desabafou o kudurista, visivelmente indignado.
As palavras de Dada 2 lançaram luz sobre o que considera ser mais do que um simples mal-entendido. Para o artista, a polémica reflecte uma disputa mais profunda por espaço, respeito e oportunidades dentro do meio musical.
A controvérsia ganhou ainda maiores proporções por envolver o actual director artístico da LS Republicano, cuja actuação tem sido alvo de críticas por alegado favoritismo e falta de imparcialidade, segundo alguns sectores do público e da imprensa.
Por: Vanilson Gourgel