Autor de êxitos como “Loucos”, “Matemática do Amor” ou “Quem me dera”, este último na voz de Mariza, Matias Damásio conquistou Angola e Portugal, e tem na mira a América Latina. Com a promessa de novos temas, talvez um disco, para os primeiros meses do próximo ano, é com um horizonte mais alargado que garante que num horizonte não muito distante poderá falar na vitória de um Grammy Latino.
Em entrevista ao SAPO24, a poucas semanas de dois grandes concertos, um em Lisboa, no Campo Pequeno, a 10 de Dezembro, outro no Porto, no Super Bock Arena, a 16 de Dezembro, recorda como o tilintar de uma moeda o fez entrar para a música.
O menino do bairro da Lixeira, que sempre sonhou em se tornar o artista, o maior de Angola e um dos maiores de África, pretende conquistar mais coisas e sonha daqui há dois anos ganhar um Grammy Latino. “Sinto que estamos mais próximos do Latino. Apesar de sonhar muito, sonho por partes. Este é um sonho para já, para 2023 ou 2024. Na próxima entrevista se calhar já vou falar num Grammy Internacional”, disse.
Questionado se o mercado latino é um mercado onde ambiciona chegar e sobre a possibilidade de realizar um concerto no Brasil, MD, como é tratado nas lides musicais, sublinhou: “O Brasil é uma ambição. Estou a fazer várias colaborações lá, escrevi agora para o grupo Sorriso Maroto, tenho amigos artistas. Não posso adiantar nomes, mas vão surgir aí grandes parcerias. Duetos românticos”, frisou.
O cantor angolano, romântico assumido, fala com carinho de Portugal, mas é ao mencionar a avó que as emoções vêm ao de cima. Foi ela que lhe ensinou como um simples toque ou um abraço pode ser o maior acto de amor.