Por: Stella Cortêz
Revisão: Canga Tomás
Em entrevista cedida ao Platina Line, Eddy Tussa falou da sua carreira e dos projectos que tem para 2017.
“Tenho estado a fazer shows todas as semanas. Felizmente, o estilo de música que faço ainda atrai muita gente que gosta da música angolana de raiz, dentre os quais os nossos kotas e muitos jovens também, então quando a malta jovem se casa, quando os empresários inauguram alguma empresa, ou quando festejam em família, convidam sempre o Eddy Tussa. Relativamente à minha carreira, graças a Deus vai de vento em polpa, o meu disco continua a vender. Vamos deixar as azáfamas do mercado para os mais novos que estão aí a lutar para chegar ao pódio,” disse Eddy Tussa.
O intérprete continuou ao realçar que já está numa fase em que sempre almejou estar, com o desejado reconhecimento artístico. Por agora, o sembista pretende apenas dedicar-se ao trabalho e dar lugar aos novos talentos, que estão a fazer muita boa música e que, de certa forma, também têm contribuído para o desenvolvimento da cultura angolana.
Para 2017, Eddy Tussa destacou que está com um projecto em carteira, mas que por agora prefere ainda manter em segredo. “Estou com um projecto muito interessante, mas por agora não posso falar. Quando chegar o momento certo, entrarei em contacto com o Platina Line. Adianto apenas que é algo que vai catapultar a nossa música e vai colocar uma pitada de respeito aos fazedores dos estilos dos anos 60 e 70. No decorrer deste ano, vão sair várias músicas novas. O novo disco já está no plano e tenho intenções de o lançar daqui a dois anos e, se calhar, será o meu último trabalho discográfico. Tenho 17 anos de carreira musical, divididos entre o Rap e o Semba, o Kassembele é a minha terceira obra e graças a Deus teve um bom impacto. Já trabalhei o suficiente, agora é só saber gerir”, finalizou o autor do hit “Amor Mwangolé”.