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    “Em Angola, temos talentos incríveis, mas falta-nos uma indústria que permita a profissionalização real”, afirma Daniel Nascimento

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    A discussão sobre a existência ou não de uma indústria musical em Angola e a internacionalização da cultura nacional continua a ser um tema de análise para várias figuras ligadas ao setor. Já ouvimos Matias Damásio afirmar que “Angola não tem indústria musical”.

    Desta vez, foi o apresentador e músico angolano Daniel Nascimento que, numa recente entrevista à Bantumen, abordou o assunto, afirmando que Angola tem muitos talentos, porém falta uma indústria que permita a sua profissionalização.

    “Em Angola, temos talentos incríveis, mas falta-nos uma indústria que permita a profissionalização real. Não basta gravar música, é preciso um ecossistema que apoie a distribuição, a promoção e a monetização sustentável”, afirma.

    Para o artista e apresentador, de acordo com a fonte, a criação de festivais internacionais, a abertura de mais espaços para performances ao vivo e a profissionalização das editoras são medidas essenciais para o crescimento do setor. No entanto, considera ainda mais importante preservar a identidade cultural na música.

    Apesar do amor pela música, Daniel Nascimento não esconde as dificuldades que o setor enfrenta, sobretudo em Angola. “O Brasil exporta a sua cultura, Cabo Verde também. Angola não. Tivemos momentos isolados com Eduardo Paím, Bonga, Anselmo Ralph, C4 Pedro e Matias Damásio, mas nunca houve uma estratégia estruturada de internacionalização”, critica.

    Autor de temas como Kazukuta e Karma, Daniel esteve ausente dos palcos durante alguns anos devido ao seu trabalho na televisão, mas pretende reverter essa situação em 2025, anunciando o lançamento de um novo álbum que já está pronto para sair.

    Por: Aryane De Castro

    Osvaldo
    Osvaldo
    Editor da Platina Line
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