Empresários dos ramos da restauração e entretenimento reuniram-se nesta segunda-feira (17) em Luanda para abordar as medidas decretadas pelo Executivo angolano, que continua a impor restrições penosas ao funcionamento destes sectores.
Passados, aproximadamente, dois anos desde o início da pandemia, os sectores dos eventos, restauração, bares, discotecas, espetáculos etc, são dos mais afectados, falindo boa parte das empresas, tendo como principal consequência o despedimento de milhares de jovens.
Os empresários não compreendem a discriminação no tratamento que existe em relação ao táxis, actividades religiosas e políticas, entre outras, que como todos vemos que não têm limitações!
A reunião serviu também para preparar uma greve com data a anunciar, bem como uma manifestação pacífica que prevê reunir mais de 10 mil pessoas, entre empresários, funcionários e clientes que se solidarizarem.
Exigem o fim das restrições impostas, pois entendem que podem funcionar mediante as medidas que outros países têm encontrado como solução, como são os testes negativos realizados 48 horas antes, bem como a apresentação do certificado de vacinação.
Este grupo de empresários estão a finalizar a criação de uma associação que defenderá os seus interesses.
Informam também que não permitirão qualquer tipo de aproveitamento político ou colagens político-partidárias.