Por: Sued de Oliveira
A música chega até às nossas residências sem uma prévia antecedência e influencia de forma clara as mais distintas famílias. O problema é o tipo de música com maior proliferação no mercado, que muitas vezes toma conta do seio dos mais novos vitimados pela falta de produto musical adequado à sua idade especificamente no panorama nacional.
A criança tem a capacidade de armazenamento praticamente intacta, e adapta com mais facilidade o que ouve, ou observa. Nesta ordem de idéias, a música funciona como uma uma ferramenta de desenvolvimento do raciocínio mas, infelizmente o nosso mercado tem passado por uma escassez alargada de músicas infantis tipicamente educativas e influentes entre os baixinhos por falta de repercussão mediática. O que tem originalizado no nosso ponto de vista, o desaparecimento de artistas com esta faceta.
Nomes como: Sônia António, Georgina Costa, Tia Milu, Alice Berenguel, a famosa “Avó Ximinha” e outros memoráveis artistas, fizeram furor no mercado musical infantil em um passado que agora existe apenas em nostalgias. O surgimento de artistas novos como o caso de Pedrito do Bié recordou por instantes os ouvidos dos pequeninos mas, não foi suficiente. Pois, o favoritismo continua a ser dominado pela repercussão de músicas inapropriadas para as nossas crianças que inocentemente sabem de cor cada uma delas.
Música educativa, “Criança Bem servida”. Que ressurjam às lides, os singles e projectos feitos a pensar naqueles que são o futuro da sociedade, para que este por sua vez, não bebam de águas impróprias para a sua faixa e nível de consciência.








