Por: Hélio Cristóvão
Após a mídia brasileira noticiar o assassinato do emigrante congolês no Brasil, Rio de Janeiro, vítima de espancamento, após cobrar o salário atrasado, numa quiosque, na Barra da Tijuca, várias figuras públicas brasileiras, entre actores, músicos e mais, fizeram uma corrente nas redes sociais para exigir justiça, no sentido de que os autores do crime sejam responsabilizados criminalmente.
Nomes como: Taís Araújo, Lázaro Ramos, Ludmilla, Iza, Camila Pitanga, Nego do Borel, Ícaro Silva, Jenifer Nascimento e muitos outros mostraram-se descontentes com a barbaridade feita ao jovem identificado por Moise Mugenyi Kabambe, de 24 anos de idade, residente no Brasil desde 2014, na condição de refugiado.
A actriz Camila Pitanga questiona a razão de, até ao momento, ninguém ser efectivamente preso. “Cadê as providências das autoridades? Estão andando? Onde está o dono do quiosque? Não prestou depoimento ainda? Ninguém foi preso? Ninguém está sendo responsabilizado efectivamente?”, indagou.
A cantora Ludmilla usou uma frase da música “A carne” de Elza Soares, para manifestar o seu repúdio. “Mais uma vez, a carne mais barata do mercado é a carne negra”.
A actriz Taís Araújo, no entanto, disse ser urgente que “TODA a sociedade civil se revolte e cobre justiça porque isso definitivamente não pode se repetir!”
Moise foi assassinado na segunda-feira passada (24). O jovem foi amarrado, espancado por 15 minutos e morto por se dirigir ao seu local de trabalho para fazer a cobrança do seu salário em atraso.