Fernando Mailoge, natural da frenética cidade de Luanda, é um talento singular da indústria cinematográfica. Desde muito jovem, sentiu o chamado do palco enquanto participava de programas e peças da igreja, onde descobriu o prazer de interpretar personagens e de se conectar profundamente com o público.
Essa descoberta transformou-se numa paixão avassaladora que o impulsionou a seguir uma carreira dedicada à arte dramática.
Ao longo dos últimos 14 anos, Mailoge tem trilhado um caminho brilhante na actuação, com uma vasta experiência que abrange seis filmes, cinco novelas e duas séries. A sua formação em actuação, enriquecida por diversos cursos e workshops, reflecte o seu compromisso com a aprendizagem contínua e o aperfeiçoamento das suas habilidades.
Actualmente, o actor integra o elenco da telenovela “O Rio”. A sua habilidade em explorar a profundidade emocional dos seus personagens é evidente, especialmente quando enfrentou um dos maiores desafios de sua carreira: protagonizar a novela “Jikulumesso”, nomeada para os prémios EMMY em Nova York. A pressão internacional foi enorme, mas Mailoge superou-a com dedicação e um estudo minucioso do personagem, o que lhe permitiu entregar uma performance autêntica e impactante.
Com objetivos claros, o artista almeja continuar o seu crescimento profissional a curto prazo, com papéis desafiadores que expandam as suas habilidades. A longo prazo, sonha em consolidar a sua carreira no cenário internacional e contribuir para a valorização do cinema angolano no exterior e trabalhar em produções globais.
No mundo da actuação admira os actores nacionais Hélio Tavira, Fredy Costa e Tânia Burity e os aclamados actores internacionais, Denzel Washington, Wagner Moura e Viola Davis, cuja intensidade e talento são uma fonte constante de inspiração para ele.
Mailoge acredita firmemente no potencial da indústria cinematográfica angolana.“Temos notado um aumento na qualidade dos conteúdos e nas oportunidades para novos talentos”. Contudo, reconhece que ainda há muito a ser feito em termos de infraestrutura e apoio financeiro para que Angola possa competir de igual para igual no cenário internacional. “Acredito que com investimento contínuo e valorização dos nossos talentos locais, o cinema angolano tem um futuro brilhante pela frente”.
