Ryland Headley, um cidadão britânico de 92 anos, foi condenado à prisão perpétua esta Segunda-feira 30, pelo est@pro e assassin@to de uma mulher em 1967, num dos casos arquivados mais antigos do Reino Unido a ser resolvido com recurso à ciência forense moderna.
The acordo com o jornal The Guardian, o veredicto foi proferido pelo Tribunal da Coroa de Bristol, que considerou Headley culpado da morte de Louisa Dunne, uma idosa de 75 anos, violada e estrangulada na sua residência, em Easton, subúrbio da cidade de Bristol, em Junho de 1967.
Na altura, a investigação envolveu a recolha de impressões de mais de 19 mil homens, 1.300 depoimentos e cerca de 8 mil visitas domiciliárias, sem que se chegasse a qualquer suspeito. O caso foi eventualmente arquivado por falta de provas conclusivas.
Mais de cinco décadas depois, em 2023, o processo foi reaberto pela Polícia de Avon e Somerset, graças à aplicação de novas tecnologias forenses. Um perfil completo de ADN foi extraído da saia da vítima, permitindo a correspondência com amostras genéticas recolhidas de Headley aquando da sua detenção por dois crimes de violação em 1977.
A correspondência genética levou à prisão do idoso em Novembro de 2024 e culminou agora na sua condenação. As autoridades britânicas consideram o caso uma vitória da ciência forense e da persistência policial, embora lamentem o tempo necessário para se fazer justiça à vítima.
Por: Helder Lourenço