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    Indústria criativa angolana vai crescer, acompanhando o continente

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    Com a economia criativa africana numa tendência ascendente, os relatórios da UNESCO indicam que esta indústria, ainda inexplorada em África, pode quadruplicar a receita para US$ 20 mil milhões e criar 20 milhões de empregos adicionais, enquanto a receita de streaming de música digital deve chegar aos US$ 500 milhões até 2025. Angola vai beneficiar desta tendência com a sua forte indústria criativa.

    Prova disso é a inclusão de cinco criativos angolanos na recente lista Keep Walking Africa: Top 30, um projecto conjunto do canal Trace e Johnnie Walker™, que identifica a próxima geração de criativos africanos na música, cinema, mídia, moda e arte. Os criativos angolanos são Sílvio Nascimento, Eliane Da Silva e Maradona Dias Dos Santos no cinema; e Pongo e DJ Black Spygo na categoria de música.

    “Estou emocionado por ser incluído na lista Keep Walking Africa: Top 30, e por ser homenageado no evento Trace Toca com meus colegas criativos angolanos no fim-de-semana. É um momento emocionante para a cultura angolana que dá passos firmes e fortes, à medida que as nossas vozes africanas são ouvidas, e as nossas histórias são contadas em todo o mundo”, diz o actor Sílvio Nascimento.

    O crescimento da indústria criativa africana é apenas um dos temas discutidos pelo painel do programa Keep Walking Africa Top 30: A mesa-redonda, que vai ser transmitido no Trace Toca a 9 de Dezembro, e que também vai destacar os criativos que integraram a lista.

    O painel desta mesa redonda inclui a estrela Afrobeats D’Banj; o artista-produtor Tresor; o especialista em mídia e moda e ex-editor-chefe da Elle Magazine Cote D’Ivoire, Frederique Leininger; o aficionado por filmes e CEO da AAA Films, Mayenzeke Baza; o brand lead da marca House of Walker, Adrian De Wet; e o especialista da indústria musical e moderador do programa, Munya Chanetsa.

    “Sempre disse que quando a esperança for visível em África, a nossa cultura receberá a atenção global que merece. Para mim a cultura é o nosso ouro e sou constantemente surpreendido com a profundidade do talento que temos em África, personificado pelos TOP 30 identificados este ano”, diz D’banj, cujo sucesso “Oliver Twist” foi o primeiro recorde afrobeats a atingir o primeiro lugar, nas tabelas em toda a Europa.

    Os tópicos que vão ser discutidos na mesa-redonda Keep Walking: África Top 30, vão focar-se no futuro da identidade musical africana, nas tendências emergentes na estética da moda africana, em como a tecnologia impacta a arte, na evolução dos Media e em como as histórias africanas estão a provocar ondas num mercado cinematográfico global mais diversificado.

    “Embora seja impossível projectar, a cultura africana está, sem dúvida, numa trajectória de crescimento fenomenal, impulsionada não só pelo consumo local, mas pelo apelo global há muito esperado. Esta mesa-redonda é um mergulho profundo, mas divertido nesta explosão de criatividade, e vai mostrar a próxima geração de artistas e criativos africanos únicos e talentosos”, disse o moderador, Munya Chanetsa, fundador do Masters of The Industry (uma plataforma de transferência de competências da indústria da música online) e director-geral do Africa for Empire Publishing.

    A lista inaugural Keep Walking: África Top 30 inclui artistas de todo o continente (alguns dos quais com impacto global), de Angola à Costa do Marfim, Camarões, Etiópia, Gana, Gabão, Quénia, Moçambique, Nigéria, Ruanda, África do Sul, Tanzânia e Zâmbia.

    “De todo o continente, a lista Keep Walking: Africa Top 30 reflecte os melhores, a próxima geração de inovadores culturais africanos, e a mesa-redonda Keep Walking: África Top 30 revela como a cultura pode unir o continente. Não podíamos estar mais emocionados”, diz Valentine Gaudin-Muteba, director-geral do Trace, na África Austral.

    Adrian De Wet, brand lead da House of Walker acrescenta: “A profundidade do talento entre os finalistas do Top 30 foi uma verdadeira inspiração, e é evidente que os artistas e criativos africanos percorrem o seu próprio caminho com ousadia e confiança. A mesa-redonda Keep Walking: África Top 30 também revela o quão dinâmica é a cultura africana, mantendo um sentido tão forte de identidade partilhada.”

    A mesa-redonda Keep Walking: África Top 30 vai ser transmitida no Trace Africa, Trace Toca, Trace Mutzika e Trace Africa Anglófono, no dia 9 de Dezembro, bem como Trace Radio na Costa do Marfim às 23:00 com repetições no Trace Toca no Sábado (10/12), e Domingo (11/12) às 23:00.

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