A instrução contraditória do caso Lussati, processo que conta com 51 arguidos, entre os quais o major Pedro Lussati, ligado à Casa de Segurança do Presidente da República, iniciou-se esta terça-feira em Luanda.
A instrução contraditória do que ficou conhecido como “Operação Caranguejo” é uma fase que visa clarificar e completar alguns aspectos da acusação do Ministério Público, antes de se iniciar o julgamento, noticiou a Rádio Nacional de Angola.
No entanto, nem todos os mandatários dos arguidos requereram esta fase, facultativa, entregue ao juiz Adélio Chocolate.
Os arguidos, entre os quais oficiais das Forças Armadas Angolanas (FAA) e civis são acusados de crimes de peculato, branqueamento de capitais, associação criminosa, abuso de poder e comércio ilegal de moeda.