Por fora, a expectativa é de uma mudança radical. Vazamentos de acessórios do próximo aparelho, na China, indicam uma tela maior –a atual, de 3,5 polegadas, é pequena perto das de concorrentes, próximas de 5 polegadas–, um botão central mais largo e apto a gestos multitoque, menor espessura e menos peso. Por dentro, o aparelho deverá contar com o mesmo processador do iPad 2, o A5, produzido pela própria Apple. Apesar da expectativa, analistas acreditam que a empresa ainda não adicionará conexão a 4G (por meio da rede LTE) nem NFC (Near Field Communication, recurso usado para pagamentos com o smartphone, entre outras coisas), por acreditar que ambas as tecnologias são embrionárias e precisam ser aperfeiçoadas. As duas já são utilizadas em aparelhos com Android, concorrentes diretos do iPhone. UM É POUCO? Há indícios de que o próximo iPhone terá companhia: uma versão “popular”, mais barata e criada com o intuito de aumentar a participação da empresa no mercado de telefonia móvel. Al Gore, ex-vice-presidente americano e diretor do conselho da Apple, disse durante evento na África do Sul que “novos iPhones chegam no próximo mês” –o plural pode indicar que mais de um modelo será lançado. Há a possibilidade de o aparelho mais barato ser o iPhone 4, com menor espaço interno (8 Gbytes), vendido por menor preço –tática que a Apple utiliza atualmente com o iPhone 3GS. O evento provavelmente também será palco para o lançamento oficial da quinta grande versão do sistema operacional móvel da Apple, o iOS. Apresentado em junho, na WWDC, ele traz uma série de novidades, como o novo recurso de notificação, semelhante ao adotado pelo Android, e um sistema de mensagens gratuitas entre aparelhos com iOS, o iMessage. VAZAMENTO Mesmo com o esforço da Apple em manter sigilo absoluto sobre seus novos aparelhos, as notícias chegam pelo outro lado do mundo: como o aparelho é fabricado na Foxconn, na China, fabricantes têm acesso adiantado e começam a fabricação de acessórios antes do lançamento oficial. E, diferente da Apple, tais fabricantes não prezam pela segurança máxima de suas criações. |