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    Marilda Coxe é a vencedora da 14ª edição do Festival da Canção de Luanda

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     Com 45 votos, a concorrente Marilda Samba Coxe, de 22 anos, sagrou-se vencedora do Grande Prémio da Canção, da 14ª edição do Festival da Canção de Luanda, realizado, sexta-feira, no Cine Atlântico.

     


    Avaliado em 10 mil dólares, Marilda Coxe convenceu o júri ao interpretar o tema “Malalanza”, enquanto a dupla Euclides e Viegas, que interpretou “Kie kie kie kiukitukila”, ficou com o prémio de Melhor Voz e receberam 2000 dólares, o mesmo valor teve direito a concorrente Albertina Márcia Augusto, com o tema “Monami Xiku”, arrebatando o prémio LAC/Unitel.

     


    Marilda Coxe, que superou os outros noves concorrentes na expressão em palco, voz, indumentária e interpretação, recebeu das mãos do artista plástico Etona o cheque no valor de dez mil dólares.


    O presidente do corpo de jurado, Jonh Bella, reconheceu que tiveram tarefa difícil para escolher o vencedor da 14ª edição do Festival da Canção de Luanda. “Foi muito complicado escolher o vencedor. Está de parabéns o compositor Tonito porque as suas canções são pedagógicas e facilitou o trabalho dos concorrentes”.

     


    Natural de Luanda, a vencedora do Festival da Canção de Luanda começou a cantar no coro da Igreja Tocoísta desde pequena. Ela disse, ao Jornal da Angola, estar a viver este de “maneira muito profunda”.


    Marilda Coxe disse que tem a música no sangue, por ser de uma família de cantores. Participou no concurso Estrelas ao Palco em 2008 e 2010, chegando à segunda fase nas duas edições. A cantora, que já acompanhou alguns artistas, integra um projecto com o seu irmão Tony Samba para seguir carreira artística. “Agora as minhas responsabilidades aumentam e prometo continuar a trabalhar para alcançar os meus sonhos”.

     


    A dupla Euclides e Viegas disse que vai apostar mais na formação musical e que já está a trabalhar para a apresentação de um single ainda este ano. Eles formam a dupla musical “Os Fantásticos”, que canta em bares e restaurantes onde são convidados, regularmente, para actuar em espectáculos de músicas românticas.

     


    Albertina Augusto, natural de Benguela, é estudante de Sociologia, da Universidade Jean Piaget. Começou a cantar no Lobito, e agradeceu o carinho do público que a votou.

    O espectáculo

    Com apresentação da jornalista Cristina Miranda, da Luanda Antena Comercial (LAC), o espectáculo começou às 21 horas, com o hino do festival, seguido da actuação de Kweno Ayonda, o vencedor da edição passada. Já os candidatos foram acompanhados por Gato (Percussão), Tony Sá (guitarra), Joel (bateria), Vando Moreira (baixo) e Mário Garnacho (piano).
    Às 22h11, o homenageado desta edição, António Pascoal Fortunato (Tonito), subiu ao palco acompanhado pela directora da LAC e coordenadora geral do festival, Maria Luísa Fançony. O Público levantou-se para aplaudir o compositor Tonito. Em palco, o artista leu um pequeno discurso para agradecer individualidades que ao longo de vários anos contribuíram directa e indirectamente para a afirmação da sua carreira artística.


    Tonito recebeu das mãos da directora geral da LAC um estatueta e um diploma. Maria Luísa Fançony disse, no final, que só em Janeiro do próximo ano é que a organização vai começar a trabalhar administrativamente para a edição de 2012. “Felizmente fomos bem sucedidos com as inovações apresentadas neste ano. Agora vamos fazer um balanço daquilo que foi esta edição”, disse.
    Uma experiência inédita para a organização e um desafio para a Companhia de Teatro Horizonte NJinga Mbande que, às 22h25, abriu a segunda parte do espectáculo com a rapsódia “Casamento Só Pra Quê”.
    Os actores criaram harmonia entre as canções e danças bem coreografadas, na óptica dos presentes. Em 43 minutos, os actores coreografaram canções cujas narrativas evocam vivências sobre casamento. Foram temas de artistas da nova geração como Heavy C, Yannick, Ary, Matias Damásio, Gisela Silva, e Yolas Araújo e Semedo, que tiveram os arranjos de Simons Massini e encenação de Adelino Caracol.

    A versatilidade de Paulo Flores

    A terceira parte e última do Festival da Canção de Luanda esteve sob a responsabilidade de Paulo Flores, convidado especial. O artista subiu em palco às 23 h15, e mostrou toda a sua versatilidade artística acompanhado de um quinteto e dos seus convidados: o guitarrista Teddy, o grupo folclórico Nguami Maka e Yuri da Cunha que fez dueto com Paulo Flores.


    Defensor incansável do semba e reconhecido principalmente como protagonista de um movimento crucial da música de cariz urbano, Paulo Flores surpreendeu o público com um espectáculo diferente. Recordou clássicos angolanos e um tema do congolês democrático Franco, com o auxílio de Teddy.

     


    Yuri da Cunha interpretou com Paulo Flores uma canção e mais tarde o convidado especial brindou o público com “Boda”, arrancando muitos aplausos.

     

    Ouça O concurso clicando no Player abaixo

     

     

      

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