Por: Vanilson Gourgel
O rapper e jurista angolano Katrogi Nhanga Luamba, mais conhecido como MCK, volta a destacar-se no panorama do Hip-Hop angolano ao lançar o primeiro vinil de rap produzido em Angola. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (14), durante a sua participação no programa Janela Aberta da Televisão Pública de Angola (TPA). O álbum, intitulado Sementes, estará disponível a partir de 7 de dezembro nas cidades de Luanda, Lisboa e São Paulo, consolidando mais uma etapa marcante na carreira inovadora do artista.
Reconhecido pela sua ousadia e criatividade, MCK reforça, com este lançamento, a sua posição de vanguarda no rap contestatário, introduzindo formatos que não apenas diversificam a experiência artística, mas também conferem ao género novas formas de alcance e impacto cultural.
Não é a primeira vez que o rapper aposta em formatos pouco convencionais. Em 2011, ainda antes do declínio do CD, surpreendeu ao lançar o álbum Proibido Ouvir em pen drives e, posteriormente, criou a linha de preservativos “Bom Péru”, evidenciando o seu espírito inovador.
Durante o programa, MCK explicou que o lançamento do vinil vai além de uma escolha estética. “O Hip-Hop nunca abandonou o vinil. É impossível dissociar o rap da arte do sample e do vinil, que são parte essencial da sua história”, afirmou. O artista destacou ainda que, a nível internacional, o vinil é amplamente valorizado pela sua qualidade sonora, presença em eventos de rap, e relevância como objeto de estudo e coleção entre produtores e entusiastas do género
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