Faleceu, no passado domingo (20), aos 88 anos, o líder máximo da Igreja Católica, o Papa Francisco, após uma luta prolongada contra vários problemas de saúde. O Sumo Pontífice encontrava-se internado no Hospital Universitário Agostino Gemelli, em Roma, onde dera entrada para tratar uma bronquite.
De acordo com a imprensa internacional, a condição evoluiu para uma infeção polimicrobiana das vias respiratórias e, posteriormente, para uma pneumonia bilateral, que se revelou fatal, segundo informa a imprensa internacional.
Nos últimos tempos, o estado de saúde do Papa vinha-se deteriorando visivelmente. Constipações e gripes tornaram-se recorrentes, e os problemas de mobilidade agravaram-se devido a dores na anca, inflamação do nervo ciático e complicações nos joelhos.
Francisco sofreu duas quedas nos últimos três meses. Em dezembro do ano passado, feriu-se no queixo e, em janeiro deste ano, magoou um braço. Ambas as situações não foram consideradas graves e o Papa recuperou em casa. No entanto, o seu historial clínico inclui episódios mais sérios, como a cirurgia intestinal a que foi submetido em julho de 2021, devido a uma inflamação no cólon.
O mundo despede-se agora de um líder espiritual marcado pela simplicidade, empatia e dedicação ao diálogo inter-religioso e às causas sociais.
Por: Ivaldimildo Matia