A tão esperada antestreia do filme A Mulher Rei levou na terça-feira, 4 de Outubro, mais de cem mulheres angolanas à sala IMAX do ZAP Cinemas para celebrar a força feminina. A trama, que tem causado debate em todo o mundo sobre temas como o empoderamento das mulheres e racismo, emocionou e demonstrou como a força das lutas de hoje ganham uma dimensão maior vistas à luz da ancestralidade.
Luanda, 5 de Outubro de 2022 – O ZAP Cinemas albergou um cenário vivo da ancestralidade africana na antestreia de A Mulher Rei. À entrada do cinema, várias actrizes receberam mais de 100 mulheres destacadas da sociedade angolana ao som de batuques, demonstrando a força e beleza femininas.
As convidadas, representantes das áreas da saúde, política, educação, comunicação, cultura, empresariado, moda entre outras, aproveitaram a ocasião única proporcionada pelo ZAP Cinemas para tirar fotos das montras vivas e trocar impressões sobre o filme que está “na boca do mundo”.
Vanessa Berenguel, Directora de Marketing da ZAP, mostrava-se entusiasmada com o ambiente criado antes da exibição do filme. “Juntámos mulheres para, em conjunto, reconhecermos a força que cada uma tem a nível físico e intelectual, e partilhar experiências num momento agradável. A nível pessoal, sinto-me representada pela história do filme, que conta a saga real da luta das mulheres, a mesma luta que hoje vemos reflectida na sociedade angolana, onde são cada vez mais as mulheres empoderadas que ocupam lugares de liderança e que demonstram uma grande competência nas tarefas que desempenham”.
A exibição de A Mulher Rei começou com um silêncio absoluto, que rapidamente foi interrompido por reacções emocionadas. Durante o filme, as convidadas presentes reagiram com aplausos, comentários em voz alta e até algumas lágrimas, mostrando que cada uma se identificava com a trama que se desenrolava no grande ecrã do cinema.
“Este filme representa não só a beleza da mulher africana, a força, a inteligência, mas também o poder da maternidade”, comentou Aminata Goubel, activista cultural e jornalista, no final da exibição. “Este filme veio também resgatar a necessidade da preservação da nossa ancestralidade, pois hoje somos fortes, porque um grupo de mulheres africanas se levantou e lutou pelo poder”, acrescentou.
Já a jornalista Luísa Rogério comentou que “o filme veio despertar a necessidade de perceber os valores passados pela educação, onde tanto homens como mulheres têm direitos e devem caminhar lado-a-lado na formação de uma sociedade coesa.” Ao mesmo tempo, continuou, “as mulheres devem ser preparadas para perceber que a formação é importante tanto na zona rural como nas áreas urbanas”, referindo que “a gravidez na adolescência deve ser uma preocupação de todos angolanos”. “O poder é mais expressivo se for alcançado por meritocracia e não por serem mulheres, daí ser a importância da base de educação que começa em casa”, finalizou a jornalista.
A estreia para o grande público de A Mulher Rei está marcada para o próximo dia 7 de Outubro, na sala IMAX do ZAP Cinemas, no Shopping Avennida Morro Bento.









