Por: Hélio Cristóvão
Residente em França há quase quatro anos, Akwetto leva-nos a uma viagem emocionalmente intensa, num estilo AfroJazz que traz influências sonoras dos clássicos da música angolana, mesclado com sonoridades modernas e pulsações rítmicas fortes, resultando numa sonoridade acústica própria, sem renunciar a uma musicalidade afro-eclética peculiar.
Em entrevista cedida ao PLATINALINE, o artista fez saber que o seu primeiro EP da carreira já ecoa nas plataformas de streaming desde o dia 4 de Fevereiro e reforçou que tem um sabor especial, por marcar um regresso pautado por 15 anos distante da música.
Gravado predominantemente no estilo Afro Jazz, “A Cor da Saudade” traz ainda sonoridades como R&B, Kizomba e Gospel Contemporâneo, sendo um convite a conhecermos a alma musical do cantor, com seis faixas escritas e produzidas pelo próprio artista, com excepção da música “Quem Me Dera”, que tem a mão de Alton Ventura.
“Este EP serve de barómetro para medir a temperatura em antecipação ao álbum que estou a finalizar. É uma maneira de me apresentar às pessoas depois de muito tempo longe da música. O título A Cor da Saudade tem como referência a saudade de pessoas que foram importantes na minha vida, no meu percurso musical, saudades do meu país, do meu povo, das nossas cenas entre outras coisas, são as várias nuances que refletem as diversas influências sonoras e rítmicas presentes na minha música”, disse.
“Cidadão do mundo”, termo usado para referir a si próprio, o artista sublinha que a inspiração para compor os seus temas vem da experiência da vida. “Considero-me mais compositor do que cantor, pois consigo criar linhas melódicas, harmonizações e escrever letras sem grandes esforços, não gosto de criar se o sentimento não está lá, para mim, música tem de fluir”, reforçou.
O EP foi Lançado em todas as plataformais Digitais na passada sexta-feira, 4 de Fevereiro de 2022. E em Angola encontra-se disponível na plataforma Kisom Unitel.