O músico angolano Phather Mak reconheceu hoje, em Luanda, que a música angolana evoluiu em termos rítmico, na riqueza das letras e das mensagens, tendo em conta o empenho e dedicação dos artistas em fazer cada vez melhor em prol da cultura nacional.
o musico, disse a Agencia de Noticias de Angola, que esta evolução está a ser acompanhada com uma aposta dos músicos em manter e divulgar cada vez mais os ritmos angolanos, preservando o tradicional.
“Sem descurar os outros ritmos, estamos a procurar não deixar morrer a música da casa. Há uma grande evolução e hoje já se escuta 80 ou 90 porcento de música angolana, tanto nas estações radiofónicas, como na televisão. Já se vai a uma festa e encontramos os DJ a tocarem bastante música angolana, facto que nos deixa satisfeito”, disse.
Segundo o artista, quem ouve a música angolana chega a rápida conclusão que há trabalho de base feito por parte dos artistas. “O mercado está em franca concorrência, porque há qualidade e porque os cantores estão empenhados em mostrarem um trabalho mais sério, tendo em conta as exigências dos consumidores”, assegurou.
Os artistas angolanos, segundo Phather Mac, têm tido o cuidado na preparação dos seus discos como forma de evitar que os mesmos não sejam consumidos.
“Hoje, os artistas têm todo o cuidado na produção dos seus discos, porque se não tiver qualidade ninguém compra ou ninguém ouve as tuas músicas. Somos obrigados a caprichar cada vez mais, porque a concorrência é grande”, disse.
Sobre o trabalho da nova geração, reconheceu que têm dado um contributo assinalável na divulgação e preservação da cultura nacional, produzindo obras dignas de realce e de reconhecimento público.
“Hoje, há um trabalho qualitativo, cujos temas têm mensagens construtivas que dignificam o país e dão garantias de que temos um futuro no mercado”, frisou.
Platina Line/Angop