O líder político, acrescentou que em 2027, caso vençam, nem mesmo a presença das forças militares nas ruas o irão impedir de “tomar o poder”.
“ E iludam-se aqueles que pensam que, com os militares e a polícia nas ruas, vamos voltar a dizer vamos às instituições. Acabou, acabou mesmo.”
Entretanto, o discurso agora adoptado por Adalberto Costa Júnior, há dois anos era evitado, na altura, o homem do “Galo Negro” acreditava que a UNITA devia “lutar” contra o MPLA por via institucional.
“Esperam de nós a voz da rua como a via da conquista das instituições. Nós pensamos que o preço do poder não vale tudo, não vale o banho de sangue do meu povo”
O presidente da UNITA acusou governantes – sem referir nomes – de serem responsáveis pela má construção de infraetruturas no país, ao apoderarem-se, ilegalmente, de fundos usados nas obras, manipulando a faturação.
Ao falar num comício no Huambo, Adalberto Costa Júnior disse que só a corrupção pode explicar a baixa qualidade das estradas construídas no país e responsabilizou também as instâncias judiciais por nada fazerem para pôr fim à corrupção.
“Não é aceitável que as estradas caríssimas de Angola, porque são muito caras, são das mais caras do mundo, cai a primeira chuva, ainda se aguentam. Quando começa a cair a segunda chuva, você começa a ver a terra que está abaixo, do milímetro e meio ou dois milímetros de asfalto”, afirmou.