Uma nova vacina contra a malária garantiu protecção total durante 10 semanas em testes realizados em seres humanos, cujos resultados foram publicados hoje pela revista especializada Nature.
Os testes com a vacina experimental da empresa norte-americana Sanaria foram feitos com 35 pessoas e agora falta ver se o tratamento, depois de melhorado, pode servir para basear um programa de vacinação.
A vacina usa células do parasita que provoca a doença, injectadas directamente nos sujeitos de teste, considerada uma maneira mais prática de testar a vacina, em vez de se usarem mosquitos que transportam o parasita.
Os voluntários saudáveis foram inoculados com doses diferentes da vacina e com um medicamento anti-malária e depois lhes foi injectado a variante do parasita usado na vacina. Nas doses mais elevadas, o resultado foi protecção total em 90 por cento dos voluntários durante pelo menos 10 semanas a seguir à última dose.
“Quando conseguirmos optimizar o regime de imunização (dose, intervalo entre doses e medicamento), esta vacina poderá ser usada em massa para eliminar a malária de áreas geográficas definidas,” afirmaram os autores dos testes.








